O cemitério de Canoinhas passou por um mutirão de limpeza contra a dengue realizado pelo setor de Controle de Endemias do Ambulatório de Epidemiologia e Agentes de saúde das Unidades de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Canoinhas, onde focos de dengue foram encontrados.
“É fundamental que as pessoas que prestam sua homenagem póstuma, fiquem atentas aos cuidados preventivos para o combate à dengue”, alerta a bióloga Cristina Brandes Grosskopf.
Medidas simples para eliminar possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti, garantem a limpeza do cemitério e o combate ao mosquito que transmite ainda febre amarela, zika e chikungunya:
*Retirar as embalagens de plástico ou papel celofane dos vasos de flores/plantas;
* Retirar os pratinhos dos vasos e plantas;
* Colocar terra ou areia até a borda dos vasos;
* Não deixar, em cima dos túmulos, recipientes que possam acumular água, como: copos, garrafas, embalagens ou sacos plásticos;
* Retire os suportes que acumula, água na queima de velas.
Quando a dengue pode ser fatal?
A maior parte dos casos têm uma boa evolução clínica, mas algumas pessoas acabam desenvolvendo casos mais graves que, se não tratados adequadamente, podem levar ao óbito.
A dengue pode ser fatal, especialmente a forma grave (também conhecida como dengue hemorrágica ou dengue grave), que pode levar a complicações como choque, sangramento e falência de órgãos. Outro ponto reforçado pelos especialistas é que a reinfecção, em geral, aumenta a chance de desenvolvimento grave da doença.
Em uma situação de dengue primária, taxa geral de mortalidade é de 0,3 a cada mil pessoas. Em casos de dengue secundária, essa taxa aumenta para 3 em cada mil.
A dengue grave é geralmente mais perigosa quando não diagnosticada e tratada precocemente.
