A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, deflagrou uma operação no estado de São Paulo para cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão contra um um homem, foragido desde 2018 e condenado a mais de 72 anos de prisão pelo crime de latrocínio.

Depois de um roubo a banco, em Barra Velha, o homem matou um policial militar rodoviário e feriu outros dois. O foragido era considerado um dos criminosos mais procurados de Santa Catarina.

Entenda o caso

O homem, que estava foragido desde 2018, foi condenado e chegou a cumprir parte da pena com nome falso de uma pessoa que sequer existe. Para conseguir ludibriar a atuação da Justiça, ele criou um RG e um CPF falso quando tinha 20 anos.

O foragido integrava uma organização criminosa voltada à prática de crimes de roubos a banco que era investigada pela DEIC, na época. No ano de 2006, durante a fuga de um roubo a uma agência bancária, na cidade de Barra Velha, três criminosos foram abordados por uma guarnição da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e reagiram atirando contra os policiais, matando um policial militar e ferindo outros dois.

O trio criminoso foi preso em flagrante após o fato, tendo dois deles apresentado nomes falsos.

Após a prisão, foram processados e julgados, tendo inclusive cumprido parte das penas com os nomes falsos. Contudo, em 2021, policiais da DEIC conseguiram comprovar a verdadeira identidade de um deles. Esse indivíduo era líder de uma facção criminosa paulista em Santa Catarina.

Foragido estava em Mongaguá (SP)

Nesta terça-feira (10), a Delegacia de Capturas da DEIC representou pela expedição de mandados de busca e apreensão e de mandado de prisão em seu desfavor. Assim, os policiais localizaram e o prenderam na cidade de Mongaguá, no litoral de São Paulo.

Denúncias e informações relacionadas a foragidos da Justiça podem ser encaminhadas para o e-mail deic-capturas@pc.sc.gov.br. Além disso, pelo Portal Foragidos da PCSC é possível conhecer a relação de procurados pela Justiça.

A Polícia Civil de Santa Catarina garante o anonimato de quem prestar informações sobre foragidos.