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Morre o jornalista esportivo Léo Batista, aos 92 anos

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Locutor e apresentador da TV Globo estava internado em estado grave no Rio de Janeiro.

Morreu, neste domingo (19), o jornalista e locutor esportivo Léo Batista, aos 92 anos. Ele estava internado no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro para tratar um tumor.

Um boletim médico divulgado na sexta-feira (17) informou que o jornalista havia dado entrado no hospital, localizado no Rio de Janeiro, “após apresentar um quadro de desidratação abdominal”. Exames realizados diagnosticaram um tumor no pâncreas, que necessitava de cuidados intensivos e tratamento médico especializado. Ele estava internado desde o dia 6 de janeiro.

Filho de imigrantes italianos, João Baptista Bellinaso Neto nasceu em Cordeirópolis, no interior de São Paulo. Aos 15 anos, trabalhou em serviços de alto-falantes na sua cidade natal e rapidamente se estabeleceu no rádio, ainda nos anos 1940.

Durante mais de 50 anos trabalhou na TV Globo. Botafoguense, se tornou “a voz marcante” do esporte da emissora com coberturas de Copas do Mundo, Olimpíadas, entre outras coberturas esportivas.

Ao longo da carreira, foi responsável por noticiar fatos importantes como a morte do então presidente Getúlio Vargas, em 1954; o assassinato do presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em 1963; e a morte de ídolos do esporte, como o piloto brasileiro Ayrton Senna.

No ano de 2024 foi homenageado pela Globo, emissora da qual era contratado, e se tornou uma série “Léo Batista, a Voz Marcante”.

Sua última aparição ao público aconteceu em 26 de dezembro do ano passado, durante uma reportagem sobre a relação do beisebol com os Jogos Olímpicos. ”

A informação da morte do ícone do jornalismo esportivo brasileiro foi confirmada pelo Grupo Globo. “Léo Batista trabalhou com o que gostava até praticamente os últimos dias de sua vida”, disse a nota da empresa.

Léo Batista tinha ‘contrato vitalício’ com a Globo e era o funcionário mais antigo da emissora. O apresentador era de um grupo especial da empresa, chamado de “contratados sêniors”, aqueles que seguem contratados por terem feito muita história. O narrador deixa duas filhas, Monica e Cláudia Belinaso.