Familiares e amigos e colegas de trabalho pedem justiça para o taxista. |
Na tarde de sexta-feira (10), amigos e companheiros de trabalho de Odair Almeida fizeram uma carreata pelas ruas de Canoinhas, manifestando o desejo de justiça no caso do taxista.
Odair foi preso sob suspeita de tráfico de drogas após seu veículo ser abordado por policiais na BR-280 em Rio Negrinho, na noite do dia 4 de julho, por volta das 22h00.
No interior do veículo táxi Fiat/Siena, foram encontrados cinco tabletes de maconha, pesando 4,9 quilogramas, e 300 gramas de crack. No momento da abordagem, Odair conduzia duas passageiras: C.C.R.S. e J.G.
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Os três tiveram a prisão efetuada em flagrante delito pela posse e transporte de entorpecentes, sendo conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de São Bento do Sul.
O outro lado da história
Na condição de taxista, Odair fora contratado pela outra acusada, C.C.R.S, que lhe havia pago a quantia de R$ 400,00 (quatrocentos reais) para realizar uma viagem de táxi de Canoinhas à Joinville, uma vez que a mesma desejava efetuar uma visita no Presídio de Joinville.
Não resistiu a prisão, nem tampouco tentou fugir, conforme os policiais chegaram a narrar em seus depoimentos, mas tão-somente parou o veículo em um local seguro, haja vista que se encontrava em cima de uma ponte e na pista de rolamento da BR 280 quando fora abordado pelos policiais militares.
Quando interpelados para que entregassem os seus aparelhos celulares, não só o taxista Odair, mas também a acusada J.G., prontamente o entregaram às autoridades policiais, mas a acusada C.C.R.S. só veio a faze-lo após danificar o aparelho e subtrair o respectivo chip.
Afirmou também que colocou pó de café junto aos entorpecentes para mascarar o cheiro forte e característico da substância maconha.
As duas passageiras estão presas por suspeita de tráfico. Foto: PM/Divulgação |
A respeito da alegação dos policias que ao fazerem consulta ao sistema de veículos, quanto a placa do táxi abordado, chegou-se ao nome do proprietário e contra este verificou-se a existência de diversos boletins de ocorrência, não consta nos autos quanto a eventuais \”antecedentes criminais\” do taxista, sendo esse primário, sem qualquer mácula ao seu prontuário junto a Polícia Judiciária.
A despeito de todas essas informações, a justiça negou o pedido da liminar de soltura e afirmou que a prisão provisória é medida imprescindível até que todos os fatos sejam apurados, inclusive a perícia nos aparelhos celulares que foram apreendidos.
Odair está preso desde o dia dos fatos, em Rio Negrinho, aguardando a conclusão das investigações.
*Informações retiradas dos autos do processo do Ministério Público de Santa Catarina cujo documento foi entregue ao editorial do \”Canoinhas Online\” pela esposa de Odair.