O Ministério da Saúde pactuou com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, novas regras para a autorização de abertura de leitos de UTI para tratamento da Covid-19.
Entre outras mudanças, as novas regras estabelecem que os leitos de UTI Covid-19 autorizados pelo Ministério não precisarão mais de prorrogação – eles poderão seguir operando até o fim da pandemia.
André Motta Ribeiro avaliou como de “extrema importância” o posicionamento do Ministério e lembrou que o Estado de Santa Catarina vem garantindo o custeio dos leitos não-habilitados como forma de garantir o atendimento e assistência à população.
“Agradecemos ao Ministério da Saúde. Temos um entendimento de que as responsabilidades são divididas entre os três entes da federação e é de extrema importância essa firmeza na garantia do custeio”, afirmou o secretário.
Motta Ribeiro também reforçou a relevância de um cronograma de vacinação assertivo.
“Temos dois institutos brasileiros produzindo vacinas e os cronogramas não estão sendo cumpridos. O entendimento é que diversos estados do país estão enfrentando sobrecarga no sistema de saúde e que somente com as ações conjuntas as dificuldades poderão ser ultrapassadas”, avaliou após a reunião.
Mais celeridade à autorização dos leitos
As medidas garantem maior celeridade ao processo de autorização de leitos, possibilitando que ainda mais vidas sejam salvas.
Na reunião ainda foram discutidas outras ações de enfrentamento à Covid-19, dentre elas o Plano de Vacinação e a habilitação dos novos leitos de UTI.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, apresentou os dados da vacinação no país, afirmando que, a partir de março, as remessas de doses aos estados serão constantes.
O custeio desses leitos se dará de forma mensal, sendo repassado R$1.600,00/dia, sempre no mês subsequente a sua abertura.
Foto: Mauricio Vieira / Arquivo / Secom