Canoinhas está recebendo as ações da Semana do Contestado. Na manhã desta segunda-feira (17), prédio da prefeitura municipal, foi hasteada a bandeira do contestado.
“É um ato de reparação histórica”. A frase é do professor doutor Alexandre Tomporoski logo após o ato simbólico. “De fato os cablocos do contestado eles se levantaram na defesa por direitos e aqueles que tentaram impedir que seus direitos fossem mantidos são aqueles exatamente ligados aos poderes públicos daquela época. Então no paço municipal, em Canoinhas, onde no poder estava Major Vieira que foi um dos responsáveis pelo início da guerra, o hasteamento é um ato de reparação histórica. Então tem um significado muito profundo neste processo todo”, argumentou o professor.
Além do hasteamento da bandeira, houve uma intervenção do de Agostinho Kryszyszyn (atuando como monge).
O processo de fortalecimento da identidade do contestado continua nesta semana com outras ações.
Quarta, dia 19 de outubro, haverá palestra com professores Paulo Pinheiro (UFSC) e Rogerio Rosa Rodrigues (UDESC) para professores, gestores e alunos do magistério. Será as 19h na Câmara de Vereadores.
Ainda, no dia 20, quinta-feira, às 10h, estes professores promoverão roda de conversa no auditório da EBM Dr. Aroldo Carneiro de Carvalho, com alunos de escolas da Rede Municipal de Ensino.
Ontem, domingo, o Complexo Turístico de Marcílio Dias recebeu Exposição do Contestado, Cerimônia religiosa da Seicho-no-ie pelas vítimas da guerra do Contestado e Apresentação do Coral Santa Cecília. As foram organizadas pela Fundação Cultural Helmy Wendt Meyer.