A Polícia Militar de Goiás prendeu uma mulher de 42 anos que realizava procedimentos estéticos em uma clínica clandestina montada na sala da casa em que a mãe mora em Goiânia. A precariedade era tamanha que foram encontrados materiais de procedimentos médicos conectados a copos de plásticos.
Outro exemplo das péssimas condições no trabalho está no uso de um motor de geladeira como compressor durante lipoaspirações. A polícia diz que ela realizava “cirurgias estéticas clandestinas”.
Até o momento, 16 mulheres procuraram a polícia para acusar a falsa esteticista. Houve denúncias de sequelas por causa de imperícia durante os procedimentos.
Uma das vítimas descreveu o que sente em postagem no Instagram da Polícia Militar de Goiás, que usou reportagem do Jornal Anhanguera. Ela não foi identificada — a publicação tem somente sua voz.
“Eu quero que ela pague pelo que ela fez, entendeu. Eu espero que faça justiça para ela não fazer isso com outras mulheres”.
A falsa esteticista presa, Karina Jéssica Gomes Souza, de 35 anos, disse à Polícia Civil que aprendeu a fazer procedimentos estéticos na prática e assistindo conteúdos.
Apesar de dizer que aprendeu na prática e vendo conteúdos, Karina não especificou do que se tratava. A Polícia Civil avalia que se trata de vídeos publicados na internet. Ela ainda teria dito que o diploma era falsificado.
A falsa esteticista pode responder por lesão corporal, exercício ilegal da medicina e uso de documento falso, segundo a Polícia Militar.