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Suspeitos de matar idoso e jogar corpo em rio fizeram churrasco após o crime, diz polícia

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Quatro pessoas têm envolvimento no crime, segundo a Polícia Civil. Duas foram presas, uma está foragida e outra morreu em confronto com a PM.

Duas pessoas foram presas nesta quarta-feira (17), suspeitas de participação no latrocínio (roubo seguido de morte) de Roque Miguel Bronque, de 72 anos. Ele morava em Wenceslau Braz, norte do Paraná, mas foi encontrado com as mãos e os pés amarrados no Rio Tibagi, em Jataizinho, a quase 200 km de distância.

O corpo do idoso foi localizado no dia 6 de janeiro. Segundo o delegado Huarlei de Oliveira Chaves, responsável pelo caso, ele foi considerado como desaparecido após a família registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia.

Conforme o delegado, quatro pessoas têm envolvimento no crime. Um homem de 25 anos e uma mulher de 19 anos foram presos durante operação realizada nesta terça.

Outro suspeito morreu em confronto com a Polícia Militar (PM) no Jardim Cristal, zona sul de Londrina. A quarta pessoa envolvida, segundo a polícia, é Claudiane Piedade Machado, de 22 anos, que era companheira do idoso.

Conforme o delegado, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) que vai apontar a causa da morte ainda não foi concluído.

O latrocínio

O delegado afirmou que os quatro suspeitos entraram na casa do idoso e deram um golpe na cabeça dele, ainda em Wenceslau Braz. Desacordado, ele teve as mãos e pés amarrados e foi colocado na própria caminhonete.

“Os suspeitos jogaram a vítima no Rio Tibagi e guardaram o veículo em uma casa em Londrina. No dia seguinte, a caminhonete foi apreendida pela polícia. Após o crime, todos foram para um sítio, perto de Wenceslau Braz. Lá, fizeram um churrasco, como se nada tivesse acontecido”, afirmou Huarlei Chaves.

Conforme o delegado, uma das suspeitas confessou que o grupo amarrou os pés e mãos do idoso na casa dele. Depois, já em Jataizinho, jogaram o corpo no Tibagi.

Companheira está foragida

Claudiane Machado desapareceu na mesma época que o idoso. Ela somente foi encontrada pela polícia cinco dias após o corpo dele ter sido localizado no rio.

Conforme o delegado, a jovem estava em um sítio a cerca de 80 quilômetros de Wenceslau Braz. Ela prestou depoimento e foi liberada.

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