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Ex-aluna do IFSC Canoinhas concorre a prêmio Nacional de Iniciação Científica

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O prêmio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é destinado a bolsistas de iniciação científica de todo país.

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A recém-formada em Agronomia pelo IFSC Câmpus Canoinhas, Juliana Moraes, está representando a instituição na 21ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica 2023.

Sob orientação do professor João Paulo Pereira Paes, Juliana desenvolve a pesquisa com pastagens desde o início de 2021. O prêmio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é destinado a bolsistas de iniciação científica de todo país. Cada instituição deveria selecionar e inscrever seus participantes, levando em consideração relatórios finais relevantes e de qualidade, relativos a projetos desenvolvidos no período de 1º de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2023. 

O trabalho na área de pastagens “Morfogênese da festuca em resposta a diferentes doses de nitrogênio” foi selecionado na categoria Bolsista de Iniciação Científica – Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.

Coleta de dados, no Campo Experimental do IFSC

O resultado será divulgado até o final de abril de 2024. “Estou confiante de que serei muito bem colocada, e almejo o primeiro lugar! Pesquisas como essa merecem o reconhecimento, visto que o agro, de maneira geral, é a base de tudo em nossa vida”, enfatiza Juliana, que agora é a mais nova engenheira agrônoma de Mafra, município vizinho a Canoinhas.

Na localidade de Saltinho do Canivete, a família de Juliana sempre trabalhou com bovinocultura, primeiro, com produção de leite e, atualmente, na bovinocultura de corte.

“Por estar sempre envolvida nessa área, na graduação busquei estudar cada vez mais este ramo e sigo apaixonada pela bovinocultura de maneira geral. E ter aprofundado os estudos em pastagens, que é a base alimentar desses animais, traz inúmeras informações e conhecimentos essenciais para a minha realização e atuação profissional.” 

Durante meses, a bolsista trabalhou no Campo Experimental do Câmpus Canoinhas, sentada no meio do pasto, medindo folhas e caule de festuca, para comparação de dados coletados em lotes com diferentes aplicações de adubo.

“Tudo isso resultou em um importante estudo para o planejamento forrageiro e adoção de práticas de manejo eficientes, comprovando que a festuca é uma boa alternativa para a região. E ela também tende a diminuir os custos de produção nos campos pastoris, porque não há necessidade de realizar a semeadura de pastagem todos os anos”, indica Juliana Moraes, engenheira agrônoma formada com orgulho pelo Câmpus Canoinhas do IFSC.