O que já se sabe sobre o desaparecimento de jovem em Santa Cecília
As buscas por uma jovem desaparecida há 11 dias em Santa Cecília, no Oeste catarinense, prosseguem nesta segunda-feira (11). O caso ganhou um novo rumo e é agora investigado pela Polícia Civil como suspeita de feminicídio, após a prisão preventiva do companheiro dela.
Quem é a vítima e quando desapareceu? Lusiane Ribeiro Borges, vendedora de 27 anos, foi vista pela última vez na noite de quinta-feira, 31 de julho. Imagens de câmeras a mostram caminhando sozinha em direção à sua casa após o trabalho. É a última imagem dela com vida.
Segundo a família, uma varredura na casa do casal foi feita por familiares após o desaparecimento, e só o celular dela não foi encontrado.
Qual a principal linha de investigação? A Polícia Civil investiga o caso como suspeita de feminicídio. A suspeita recai sobre o companheiro da vítima, com quem ela mantinha um relacionamento de 6 anos. O homem alegou que estava em casa no dia do desaparecimento e que teria dormido no sofá, não tendo visto quando Lusiane saiu.
Por que o companheiro foi preso? Ele teve a prisão preventiva decretada após a polícia encontrar vestígios de sangue humano em sua casa, em seu carro e em suas roupas.
Em uma primeira abordagem, ele alegou que o sangue seria de uma relação sexual com a parceira menstruada. Na delegacia, ficou em silêncio. Seu carro e celular foram apreendidos para análise.
Como estão as buscas? As buscas continuam por terra e água, com o auxílio de cães farejadores do GORSC e embarcações dos bombeiros e da Polícia Militar Ambiental.
A Polícia Civil informou que as equipes atuam “simultaneamente em diferentes frentes” para não deixar nenhum ponto relevante de fora.
A delegada regional Roxane Fávero Venturi informou, nesta segunda-feira (11), que novas diligências, incluindo buscas em campo e mandados de busca e apreensão, foram feitas no final de semana, mas os detalhes são mantidos em sigilo.
Vestígios
Vestígios de sangue humano foram encontrados na casa, no veículo e nas roupas do companheiro de Lusiane. Ele negou o crime ao ser preso temporariamente na última terça-feira (5), informou a delegada responsável pelo caso.
Para a investigação, as descobertas indicam um possível envolvimento dele no desaparecimento. Na delegacia, ele permaneceu em silêncio. O carro e o celular dele foram apreendidos para perícia.