Segundo animal morto foi encontrado nesta quarta-feira (25), em Itaiópolis. Foto: Prefeitura de Itaiópolis |
O primeiro bugio foi encontrado ontem (24), sendo realizada a coleta de fragmentos de vísceras e necropsia do bugio para diagnóstico de febre amarela.
Bugio encontrado na terça-feira (24) teve material coletado e enviado para análise. Foto: Divulgação |
A orientação, ao encontrar um animal morto, é não toca-lo. Foto: Reprodução |
A Secretaria Municipal da Saúde lembra que os macacos não transmitem febre amarela, eles são vítimas como os humanos e podem sinalizar a presença do vírus em determinada região.
Em junho deste ano a Vigilância Epidemiológica confirmou a morte por febre amarela de um homem de 40 anos, que residia em Itaiópolis. Ele não tinha registro de vacina na rede pública e morreu em 29 de junho.
Na ocasião, foi feito um mutirão de vacinação em um raio de dois quilômetros da casa do paciente, o que resultou em 492 pessoas imunizadas.
O outro paciente que teve a morte registrada em 2019 em Santa Catarina foi um homem de 36 anos morador de Joinville, também no Norte. Ele não havia se vacinado.
O encontro do segundo macaco bugio na região é preocupante. A orientação é, ao encontrar um macaco doente ou morto, ou até mesmo ossadas, a secretaria de Saúde deve ser comunicada imediatamente para desencadear ações de prevenção e de vigilância na região.
IMPORTANTE:
– Não toque no animal, nem enterre-o.
– Evite que crianças e outros animais se aproximem.
– Aguarde a chegada de um técnico do Serviço de Saúde.
A vacina é o recurso mais eficaz para evitar a doença. É gratuita e está disponível em todas as unidades básicas de saúde.