A cerimônia de posse dos eleitos em Canoinhas não teve pompa e cumpriu rigorosamente medidas sanitárias para evitar transmissão da Covid-19.
O evento aconteceu na noite de sexta-feira (1º), na Câmara Municipal de Canoinhas, e um a um os vereadores foram empossados e fizeram o juramento de “cumprir a Constituição Federal, a constituição do estado de Santa Catarina e a lei orgânica do nosso município. Observar as leis, desempenhar o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso da nossa terra e bem estar do nosso povo.”
Osmar Oleskovicz participou da cerimônia por vídeo conferência, posto que está em isolamento social por ter testado positivo para Covid-19.
O prefeito reeleito, Gilberto dos Passos, utilizou a tribuna para anunciar ações de governo e discorrer sobre a pandemia.
Passos afirmou que estava sendo aclamado pelos prefeitos da região para assumir a presidência da Amplanorte (Associação dos Municipios do Planalto Norte) mas abriu mão para tentar a recondução ao CISAMURC (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Contestado).
“Quando sair a liberação para aquisição da vacina, eu vou assumir aqui um compromisso com a nossa população, a partir do momento em que for declarado a comercialização dessa vacina, nós, Canoinhas e Planalto Norte, vamos ser os primeiros a ir lá buscar essa comercialização porque sabemos que vai salvar vidas\”, prometeu Passos, sem contudo detalhar esse processo.
Já se sabe que os municípios poderão dispensar recursos para aquisição de vacinas contra a Covid-19, assim que a fórmula for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas é improvável que seja aberto um acesso direto entre prefeituras e laboratórios.
A política de vacinação é do governo federal, do Ministério da Saúde, que é quem vai conseguir comprar dos diversos laboratórios.
“Após a liberação do ministério, os lotes [das vacinas] vão ser distribuídos aos Estados e ao Distrito Federal por transporte aéreo ou rodoviário. A partir daí, a responsabilidade de distribuir a vacina aos municípios fica a cargo dos Estados”, disse Pazzuello.
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