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Saúde avalia reduzir intervalo entre doses da Pfizer

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Preocupação com a variante Delta e previsão da chegada de remessas maiores da vacina podem fazer com que reduza o intervalo entre as doses.

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A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana Leite, afirmou nesta segunda-feira (26) que a pasta está avaliando reduzir o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer dos atuais 90 dias para 21 dias, conforme a bula.

Horas após a entrevista da secretária, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ser “possível” a redução.

“A Pfizer, o [intervalo] que está na bula é de 21 dias. O grupo técnico do PNI opinou por fazer um espaço mais alargado naquele primeiro momento porque queríamos avançar na primeira dose, mas como as vacinas da Pfizer estão chegando agora em um volume maior, é possível mudar essa estratégia. Nós já fizemos várias análises e, com as entregas que temos, é possível voltar para o prazo que está no bulário”, declarou Queiroga.

Atualmente, o ministério pratica o intervalo de 90 dias. Segundo Rosana, a preocupação com a variante Delta e a previsão de chegada de remessas maiores da vacina levam o ministério a analisar a possibilidade de diminuir o espaço entre as doses. Ela não informou qual deve ser o novo intervalo.

“Provavelmente, no próximo mês, com as perspectivas de vacinas, temos uma previsão de fechar agora o mês de julho com 40 milhões de vacinas, e em agosto, 63 milhões Então, sim, nós pensaremos em reduzir esse intervalo [entre as doses da Pfizer], afirmou a secretária.

Ainda segundo Rosana, o ministério estuda reduzir apenas o intervalo de aplicação da Pfizer, e não o das demais vacinas usadas no Brasil.

“A AstraZeneca mostra, inclusive, que quanto maior o intervalo de dose D1 e D2, melhor a formação de anticorpos neutralizantes. A única seria a Pfizer, inclusive isso consta em bula, nas outras não”, explicou a secretária.