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Justiça manda soltar Juiz de SC, preso em operação do GAECO

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A ação envolve supostas irregularidades de remédios tarja-preta. Segundo o Tribunal de Justiça, magistrado foi afastado da função.

O juiz Tiago Fachin foi preso em uma operação sigilosa que investiga um suposto esquema de tráfico de medicamentos em Santa Catarina na terça-feira (23). Na casa do juiz foram encontradas mais de 400 caixas de medicamento usado para aumentar a concentração, velocidade mental e foco. A prisão ocorreu em Joinville, no Norte do Estado, mesmo ele atuando na região de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. 

Em audiência de custódia durante a noite, o magistrado foi solto e terá que usar tornozeleira eletrônica. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ), ele foi afastado da função.

A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e envolve supostas irregularidades de remédios tarja-preta. Ainda não se sabe qual era o envolvimento de Fachin na ação. O Ministério Público de Santa Catarina informou que não irá compartilhar detalhes da ação por conta do sigilo.

O Núcleo de Comunicação Institucional do Tribunal de Justiça informou que não pode se posicionar até que os fatos sejam devidamente apurados, sobretudo porque tramita em segredo de justiça, bem como para não atrapalhar o curso das investigações. Ainda e acordo com a nota divulgada, o Tribunal de Justiça quer e vai apurar este caso com o máximo rigor, conforme determina a legislação vigente.

O Tribunal informou também que Fachin “seguirá com monitoramento eletrônico, afastamento das atividades judicantes, proibição de entrar em contato com outros investigados, além de outras medidas restritivas”. Outros detalhes não foram divulgados.

Além de atuar como juiz de primeira instância em Araquari e Rio do Sul, Fachin também já foi juiz-auxiliar no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa do juiz informou nesta quarta-feira (24) que, em razão do sigilo imposto aos autos, não irá se manifestar no momento.

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