Neste domingo (23), no III Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, Francisco faz um forte apelo para vigilarmos o nosso dia a dia, em casa e no trabalho, para “não marginalizar os mais velhos: ” Estejamos atentos para que as nossas cidades superlotadas não se tornem ‘concentrados de solidão. Para que a política, chamada a suprir as necessidades dos mais frágeis, não se esqueça precisamente dos idosos, deixando que o mercado os relegue a [pessoas] descartáveis e improdutivas”, instou o chefe da Igreja Católica.
Na homilia, Papa Francisco, de 86 anos, insistiu que “não se marginalize os idosos” e pediu “uma nova aliança entre jovens e idosos”.
“Irmãos, irmãs, a Palavra de Deus convida a não separarmos, a não nos fecharmos, a não pensarmos que é possível fazer tudo sozinhos, mas a crescer juntos. Ouçamo-nos, conversemos, apoiemo-nos uns aos outros. Não esqueçamos os avós e os idosos: graças às suas carícias muitas vezes nos levantamos, retomamos o caminho, sentimo-nos amados, fomos curados interiormente. Sacrificaram-se por nós e nós não podemos apagá-los de entre as prioridades da nossa agenda. Cresçamos juntos, avancemos em conjunto: o Senhor abençoará o nosso caminho.”
No final da missa, cinco idosos de cinco continentes (América, Europa, África, Ásia e Oceânia) entregaram a cruz do peregrino a cinco jovens que partiram rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, que se realiza de 1 a 6 de agosto.
O Papa estará em Portugal de 02 a 06 de agosto para participar na JMJ, deslocando-se ao Santuário de Fátima para rezar em 05 de agosto.