Canoinhas inicia mais uma audiência dos denunciados na Operação Et Pater Filium

Avatar photo
Mais de 60 pessoas serão ouvidas. A audiência tem como objetivo colher provas orais.

LEIA TAMBÉM

Começou na última sexta-feira (2), no Fórum da Comarca de Canoinhas, mais uma audiência de instrução e julgamento que vai inquirir 67 pessoas, sendo 10 réus e 57 testemunhas da Operação Et Pater Filium.

As oitivas dessa etapa do processo são referentes à sétima fase da operação, que investiga supostos crimes de organização criminosa, peculato, fraude a licitação, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos nas áreas de educação e infraestrutura em Canoinhas.

Oitiva, em Direito Processual, refere-se ao ato de ouvir as testemunhas ou as partes de um processo judicial.

As oitivas desta ação penal se referem a crimes na contratação de transporte escolar de Canoinhas. A audiência tem como objetivo colher provas orais.

Na sexta-feira, foram ouvidas seis testemunhas arroladas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). As oitivas das demais testemunhas estão designadas para os dias 6, 7, 8, 9 e 12 de agosto, com início previsto para 13 horas. No dia 13 de agosto começam os interrogatórios do réus, entre eles Beto Passos e Renato Pike.  

As ações penais públicas ajuizadas pelo MPSC em 2022 apontam a existência de organizações criminosas que teriam o objetivo de fraudar licitações e desviar dinheiro público.

Uma delas é referente à contratação de transporte escolar para Canoinhas e a outra trata da contratação de serviços de caminhões e máquinas pesadas para o município.

O povo canoinhense acredita na Justiça, pois não é um choro de arrependimento que vai limpar a mácula no nome de Canoinhas, que lamentavelmente ficou conhecida nacionalmente por conta dos escândalos de corrupção.

Operação Et Pater Filium

A sétima fase da Operação Et Pater Filium foi deflagrada em março de 2022 pelo MPSC, onde Beto Passos e Renato Pike foram detidos em casa. Na ocasião, 14 mandados de prisão e 47 de busca e apreensão foram cumpridos.

A operação foi deflagrada por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).