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Jorginho Mello defende impeachment de Moraes: ‘Eu pediria’

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Governador diz que ‘isso daria um freio de arrumação por completo nessa questão de doses de punições, de um Poder poder tudo e os outros nada”.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), disse ao CNN Entrevistas, neste sábado (14), que o Senado precisa “dar uma regulada” no STF e defendeu o impeachment do ministro Alexandre Moraes.

Quem pode pautar é o Senado. Isso não pode ficar embaixo da mesa. De forma muito respeitosa, eu falo isso para o meu amigo Rodrigo Pacheco [presidente do Senado], que ele precisa pautar. Tem diversos pedidos… Deixa o Senado na sua soberania decidir”, disse Mello.

Questionado se ele pediria aos senadores do estado para votar pelo impedimento do ministro, o governador respondeu positivamente.

Pediria. Isso daria um freio de arrumação por completo nessa questão de doses de punições, de avançar sinal, de um Poder poder tudo e os outros nada. Eu pediria sim.”

Na última terça-feira (10), senadores decidiram não assinar o documento que pede abertura do processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Além de senadores, o documento conta com assinaturas de 153 deputados federais e de cerca de 1,5 mil outros apoiadores. Esse é o 23° pedido de impeachment contra Moraes.

Para os denunciantes, várias ações cometidas pelo ministro estão desrespeitando os princípios constitucionais, tais como, violação de direitos e garantias constitucionais; desrespeito ao devido processo legal; abuso de poder; prevaricação; uso indevido de instrumentos como a prisão preventiva para utilizar como um mecanismo de coerção e desrespeito a pareceres da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Inegibilidade de Bolsonaro

O governador bolsonarista também falou sobre a sucessão presidencial de 2026 e defendeu a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) que, segundo ele, deve reverter a inelegibilidade no TSE. “Nós não temos uma segunda opção, é o Jair Bolsonaro“, defendeu. “Eu acredito piamente que Bolsonaro terá seus direitos políticos. Ele não cometeu crime. Até porque se nós formos considerar o que aconteceu com o presidente Lula, com todos aqueles escândalos, antro de corrupção que aconteceu por muita gente do Partido dos Trabalhadores (PT), o presidente Bolsonaro não cometeu crime nenhum […] é uma forçação de barra“, disse o governador.

Mas caso isso não aconteça, Mello afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve ser o nome da direita.

Se não for possível (reverter) — e eu tenho convicção que será —, o meu candidato é o Tarcísio. Ele é governador de um estado que tem o maior volume populacional de votos” afirmou.


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