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Mulher atropela cão, se nega a pagar tratamento e é indiciada pela Polícia Civil

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Caso aconteceu em Joinville. A investigação mostrou que a condutora, de 22 anos, tinha condições de pagar o tratamento do animal.

A Polícia Civil concluiu na terça-feira (10), o inquérito instaurado para apurar o atropelamento de um cão de pequeno porte no bairro Petrópolis, em Joinville, seguido da recusa da motorista em arcar com as despesas médicas do animal, que teve uma pata amputada.

O crime aconteceu há alguns meses e o cão foi adotado por uma testemunha que viu o atropelamento.

A investigação apontou que a jovem de 22 anos, responsável pelo atropelamento, dirigia acima da velocidade permitida quando atingiu o cão. Segundo testemunhas, ela somente parou o veículo após a intervenção de populares, que viram que o animal estava sendo arrastado pela rua.

A jovem chegou a ir até clínica onde o cão estava, mas disse que não tinha condições de pagar as despesas médicas. A investigação apontou que ela, no entanto, tinha veículo próprio, renda, hábitos e padrão de vida que a permitiam pagar os custos:

“Foram verificadas através de pesquisas em fontes abertas gastos com shows, tênis de marca, restaurantes, dentre outros, que contrapõem as suas alegações de hipossuficiência financeira”, disse, em nota, a Polícia Civil.

Os R$ 3 mil do tratamento do animal foram pagos pela testemunha que o adotou.

Além de maus-tratos, a mulher foi indiciada pela prática de crime de trânsito por não ter habilitação (CNH). A investigação foi enviada ao Ministério Público.

Maus-tratos a animais é crime e denúncias anônimas podem ser feitas pelo telefone 181. A pena para quem comete o crime varia de prisão de três meses a um ano, além de multa.

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