Em uma final histórica, o Botafogo se tornou o grande campeão da Copa Libertadores da América 2024, neste sábado (30), ao vencer o Atlético-MG por 3 a 1, no estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires.
O time carioca, alvo de desconfiança por uma suposta instabilidade emocional desde o começo do ano, provou sua força ao superar o Galo, mesmo atuando com um jogador a menos desde o primeiro minuto de jogo, após expulsão de Gregore. Foi o cartão vermelho mais rápido da história das finais de Libertadores, em mais de seis décadas.
A expulsão foi a senha para que a final escancarasse em 45 minutos quem era o time mais organizado em campo. Mesmo com um a menos, o Botafogo logo se arrumou sem nem precisar fazer substituição, fechou espaços e deixou a bola com um Atlético-MG inerte.
Botafogo supera a exaustão e alcança a Glória Eterna
Com um a menos desde o primeiro minuto de jogo, o Botafogo, claro, cansou. Jogadores importantes como Luiz Henrique, Savarino e Almada tiveram que correr muito para marcar, e foram substituídos ao longo da etapa final.
O time, então, perdeu sua identidade ofensiva e não conseguiu armar contra-ataques. Passou a depender da solidez defensiva e de um pouco de sorte. E deu certo.
Ainda teve o momento da glória final, com o gol de Júnior Santos aos 51 minutos do segundo tempo, no último lance do jogo, em contra-ataque puxado na base da raça.