telemedicina

A cada 24 horas uma criança de menos de 10 anos morre de fome no mundo

Avatar photo
Foto: Agência Senado

Neste 16 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Alimentação, data instituída pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

Segundo dados da ONU, cerca de 130 milhões de pessoas correm o risco de ficar à beira da fome até o final deste ano devido a pandemia do novo coronavírus. 
Esse número se soma aos 690 milhões de pessoas que já não têm o que comer. Ao mesmo tempo, alerta a organização, mais de 3 bilhões de pessoas não têm dinheiro para fazer uma dieta saudável.

A situação no Brasil e no mundo preocupa. Os números da fome e da insegurança alimentar são alarmantes: uma criança de menos de 10 anos morre de fome no mundo a cada 24 horas. No Brasil, segundo o IBGE, 10,3 milhões passam fome. A insegurança alimentar atinge 43,1 milhões de brasileiros.

O Congresso Nacional aprovou, em 2009, uma lei que estabelece o 16 de outubro como Dia Nacional da Alimentação. 

A Lei 12.077 tem por objetivo mobilizar o poder público e conscientizar a sociedade brasileira da importância do combate à fome e à desnutrição, e autoriza os órgãos públicos responsáveis pelas políticas de combate à fome e à desnutrição a desenvolver atividades educativas e de estímulo à participação social na semana que contiver o mencionado dia. 
Desperdício

Estudo feito pelo Ibope e pelo Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef) aponta que nove milhões de brasileiros deixaram de comer pelo menos um dia nos últimos meses porque não tinham dinheiro para comprar alimentos. 

Por outro lado, no Brasil, 40 mil toneladas de alimentos são desperdiçados por dia e vão para o lixo.

Em junho deste ano, o Plenário do Senado Federal aprovou um projeto que busca incentivar e facilitar a doação de alimentos, reduzindo o desperdício. 

O texto, que foi sancionado pelo Presidente da República e virou a Lei nº 14.016, de 2020, incentiva empresas a doarem alimentos e refeições excedentes para pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional.

A lei estabelece que os estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos, incluídos alimentos in natura, produtos industrializados e refeições prontas para o consumo, ficam autorizados a doar os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo humano que atendam aos seguintes critérios: 

-estejam dentro do prazo de validade e nas condições de conservação especificadas pelo fabricante, quando aplicáveis; 
-não tenham comprometidas sua integridade e a segurança sanitária, mesmo que haja danos à sua embalagem; 
-tenham mantidas suas propriedades nutricionais e a segurança sanitária, ainda que tenham sofrido dano parcial ou apresentem aspecto comercialmente indesejável. 
Fonte: Agência Senado

No Brasil, segundo o IBGE, 10,3 milhões passam fome. A insegurança alimentar atinge 43,1 milhões de brasileiros.

Notícia Anterior

Governador de SP diz que vacina contra covid \’será obrigatória\’ quando estiver disponível

Próxima Notícia

Veículo é arremessado de caminhão cegonha e mata jovem de 25 anos, no Paraná