Casas noturnas lotadas em Florianópolis. Imagens/Instagram |
\”As pessoas estão confundindo regramento com relaxamento. Não tenho dúvida: isso vai ter reflexo, e talvez tenhamos uma segunda onda\” – alertou Ribeiro.
“Neste momento, estamos nos baseando em quatro pilares fundamentais: primeiro, a necessidade de diagnóstico precoce e qualificado do paciente com o monitoramento e a rastreabilidade de seus contatos; em segundo, a manutenção da estrutura de leitos já construída de UTI, em terceiro lugar, vamos aumentar a fiscalização e vigilância de todos os regramentos e portarias construídas, junto aos gestores municipais; e, por último, reforçaremos a necessidade de entendimento da sociedade quanto ao momento que passamos\”.
O secretário afirma que o índice de isolamento social vem se mantendo na faixa de 35%, o que é considerado insuficiente para conter o avanço da Covid-19.
\”São sete meses de pandemia, não é fácil. O momento político é delicado. Quando se olha para o governo do Estado e para as eleições municipais, fica ainda mas difícil\” pondera.
\”O problema é que as pessoas não entenderam isso ainda. Essa doença é grave, é multissistêmica, e o que vai acontecer daqui para a frente é uma incógnita. Se a sociedade não aderir, a batalha contra o coronavírus será inglória\” – adverte Ribeiro.