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“Aglomerações irresponsáveis fazem casos ativos de Covid-19 aumentar em SC”, diz secretário

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Casas noturnas lotadas em Florianópolis. Imagens/Instagram

Em uma semana, o número de casos ativos de Covid-19 em Santa Catarina aumentou cerca de 33%, passando de 6 mil para 8 mil. A informação é do secretário de Saúde do Estado, André Motta Ribeiro, em entrevista ao Estúdio CBN Diário.

\”As pessoas estão confundindo regramento com relaxamento. Não tenho dúvida: isso vai ter reflexo, e talvez tenhamos uma segunda onda\” – alertou Ribeiro.
Nesta terça (13), uma reunião ampliada do Centro de Operações de Emergência em Urgência (COES),  debateu medidas legais cabíveis e maneiras mais rígidas para lidar com aglomerações imprudentes, como as que foram percebidas no feriado de 12 de outubro, onde praias e bares ficaram lotados, assim como houve flagrante de aglomerações em casas noturnas.
Segundo o Secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, estamos numa nova fase do enfrentamento da pandemia do Coronavírus em Santa Catarina e, por conta disto, o Estado tem aperfeiçoado sua gestão.

“Neste momento, estamos nos baseando em quatro pilares fundamentais: primeiro, a necessidade de diagnóstico precoce e qualificado do paciente com o monitoramento e a rastreabilidade de seus contatos; em segundo, a manutenção da estrutura de leitos já construída de UTI, em terceiro lugar, vamos aumentar a fiscalização e vigilância de todos os regramentos e portarias construídas, junto aos gestores municipais; e, por último, reforçaremos a necessidade de entendimento da sociedade quanto ao momento que passamos\”

O secretário afirma que o índice de isolamento social vem se mantendo na faixa de 35%, o que é considerado insuficiente para conter o avanço da Covid-19. 

Ribeiro admite que é difícil garantir o cumprimento das medidas preventivas, em função do tempo de pandemia e do ambiente político, marcado por ameaça de impeachment contra o governador e sucessão municipal.

\”São sete meses de pandemia, não é fácil. O momento político é delicado. Quando se olha para o governo do Estado e para as eleições municipais, fica ainda mas difícil\” pondera.

\”O problema é que as pessoas não entenderam isso ainda. Essa doença é grave, é multissistêmica, e o que vai acontecer daqui para a frente é uma incógnita. Se a sociedade não aderir, a batalha contra o coronavírus será inglória\” – adverte Ribeiro.

As pessoas estão confundindo regramento com relaxamento, disse o secretário, e as pessoas não entenderam ainda que essa doença é grave e poderemos ter uma segunda onda. 

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