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Tiro na testa de afilhado condena réu a 36 anos de prisão em Santa Catarina

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Ao réu foi negado o direito de recorrer em liberdade. Foto: Divulgação

Um homem foi condenado a 36 anos, cinco meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio duplamente qualificado – pelo motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima -, além dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico com envolvimento de adolescente e participação em organização criminosa armada, em sessão do Tribunal do Júri promovida na última sexta-feira (17), na comarca de Brusque.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, em novembro de 2018 o denunciado foi até Guabiruba, cidade vizinha de Brusque, com o propósito de matar seu próprio afilhado por conta de um desentendimento na facção criminosa que integravam

Ao chegar na residência, ele solicitou que a vítima lhe entregasse a arma de fogo que tinha em mãos para vê-la, momento em que mirou a testa do afilhado e disparou à queima-roupa. A vítima morreu no local.

No local do crime, os policiais encontraram drogas, dois cadernos com anotações do tráfico de entorpecentes, celulares e uma balança de precisão. 

Segundo informações recebidas pela polícia, réu e vítima trabalhavam na distribuição, guarda, armazenamento e venda de drogas na residência, com o auxílio de uma jovem de 17 anos, a qual a dupla atraiu e envolveu na prática criminosa. 
Com a apreensão dos objetos e documentos, ainda segundo a denúncia, foi possível extrair que o denunciado fazia parte de facção criminosa atuante no Estado, com participação ativa no tráfico de drogas.

O julgamento teve duração superior a 10 horas. Ao réu foi negado o direito de recorrer em liberdade.

Crime ocorreu por conta de um desentendimento na facção criminosa que padrinho e afilhado integravam.

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