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Canoinhense suspeito de matar dono de posto no Paraná tem prisão decretada

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O canoinhense Luis Henrique Alves de Oliveira teve prisão preventiva decretada, por tempo indeterminado, por suspeita de atirar e matar o dono de um posto de combustíveis, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

O crime aconteceu na noite de quarta-feira (18). O empresário Rodrigo Andreatta Ribeiro, de 42 anos, foi baleado após um desentendimento com o vigilante Luis Henrique de Oliveira – que fazia escola armada de um ônibus que tinha saído de Jaraguá do Sul, e levava passageiros para compras em São Paulo.

O suspeito foi transferido para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, também na região de Curitiba, a pedido da Polícia Civil.  Luis Henrique Alves de Oliveira é natural de Canoinhas e morava atualmente em Jaraguá do Sul.

Câmera de segurança e investigação

Imagens de câmera de segurança mostram o empresário dirigindo um carro preto no estacionamento do posto. Ele desce e, segundo o advogado da família, vai pedir ao motorista do ônibus para que ele libere a passagem de veículos.

A câmera não consegue mostrar o que aconteceu em seguida. Vinte segundos depois do dono do posto descer do carro, o filho sai correndo em direção a ele. O advogado diz que foi nesse momento que o empresário levou o tiro. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram as cenas após o crime (veja abaixo).

Na quinta-feira, um frentista do posto que presenciou a confusão prestou depoimento à polícia. Ele deu uma versão que contesta a do vigilante preso, que afirmou o empresário tentou tirar a arma dele.

\”Discordou totalmente da versão do acusado, [dizendo] que não houve essa tentativa de agressão, que foi uma discussão que de repente meteu a mão no peito do Rodrigo e já atirou\”, afirmou o superintendente da delegacia, Job de Freitas.

Segundo ele, é prematuro afirmar se ocorreu um homicídio ou uma tentativa de legítima defesa. \”Dependemos muita de imagem. Para ter certeza teríamos que ter melhores imagens\”, disse o superintendente.

Em nota, a empresa de escolta em que o suspeito trabalha disse que está à disposição da família e que só vai se pronunciar depois da manifestação da Justiça sobre o caso.

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