Durante visita a Manaus, ministro queixou-se das críticas contra atraso na imunização e diz que o Brasil será exemplo para todo o mundo. Foto: Reprodução |
Em uma estimativa passada pelo Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na melhor das hipóteses, a vacinação contra a Covid-19 no Brasil começaria a partir do dia 20 de janeiro.
Nesta segunda, em uma declaração dada durante um evento em Manaus, o ministro \’tranquilizou\’ os brasileiros a respeito da vacinação:
“Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. No primeiro dia que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia estará nos estados e municípios para iniciar a vacinação. A prioridade já está dada, é o Brasil todo. Vamos fazer como exemplo para o mundo\”.
Pazuello também afirmou que \”as vacinas que não são produzidas no Brasil, as quantidades são pífias para nosso país. O que fica claro: ou nós produzimos as nossas vacinas ou o povo brasileiro não vai ser vacinado\”.
Pazuello ainda pontuou: “os números já estão distribuídos pelas três hipóteses: 2 milhões, 6 milhões ou 8 milhões, agora para janeiro\”.
\”Sabe o que vai acontecer se forem 8 milhões? Nós vamos ser o país que mais vai vacinar no mundo, e quero ver o que vão dizer”.
“Somem quantas vacinas foram aplicadas no mundo. Sabe quanto dá? A cidade de São Paulo. Somando todas, China, Estados Unidos, Israel, tudo. Você imuniza uma grande cidade, o resto não. E a gente tem que ouvir que estamos atrasados porque a gente não comprou 500 mil doses da Pfizer\”? queixou-se.
Na última sexta-feira (8), o Butantan protocolou oficialmente o pedido de uso emergencial de 6 milhões de doses da CoronaVac vindas da China, e no mesmo dia, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez solicitação de uso emergencial de 2 milhões de doses importadas da Índia da vacina de Oxford/AstraZeneca.