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Pazuello tranquiliza população: “a vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil”

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Durante visita a Manaus, ministro queixou-se das críticas contra atraso na imunização e diz que o Brasil será exemplo para todo o mundo. Foto: Reprodução

Em uma estimativa passada pelo Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na melhor das hipóteses, a vacinação contra a Covid-19 no Brasil começaria a partir do dia 20 de janeiro. 

Em um prazo médio, a imunização inicia entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. E no prazo mais longo, a partir de 10 de fevereiro.

Nesta segunda, em uma declaração dada durante um evento em Manaus, o ministro \’tranquilizou\’ os brasileiros a respeito da vacinação:

“Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. No primeiro dia que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia estará nos estados e municípios para iniciar a vacinação. A prioridade já está dada, é o Brasil todo. Vamos fazer como exemplo para o mundo\”. 

Pazuello também afirmou que \”as vacinas que não são produzidas no Brasil, as quantidades são pífias para nosso país. O que fica claro: ou nós produzimos as nossas vacinas ou o povo brasileiro não vai ser vacinado\”.

Pazuello ainda pontuou: “os números já estão distribuídos pelas três hipóteses: 2 milhões, 6 milhões ou 8 milhões, agora para janeiro\”. 

\”Sabe o que vai acontecer se forem 8 milhões? Nós vamos ser o país que mais vai vacinar no mundo, e quero ver o que vão dizer”. 

Ao falar em 8 milhões, o ministro considera 2 milhões da vacina de Oxford/Fiocruz e 6 milhões da do Butantan. 
O ministro também voltou a minimizar o atraso do Brasil na vacinação contra a covid-19. 

“Somem quantas vacinas foram aplicadas no mundo. Sabe quanto dá? A cidade de São Paulo. Somando todas, China, Estados Unidos, Israel, tudo. Você imuniza uma grande cidade, o resto não. E a gente tem que ouvir que estamos atrasados porque a gente não comprou 500 mil doses da Pfizer\”? queixou-se. 

Segundo levantamento do Our World In Data, com dados atualizados em 11 de janeiro, já foram aplicadas cerca de 25 milhões de doses no mundo, sendo 9 milhões na China e 8,99 milhões nos Estados Unidos.
O ministro ressaltou que, com a doses importadas, não seria possível vacinar mais de uma cidade e, por isso, é preciso fabricar os imunizantes no Brasil. 
Dentro do país, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) irão fabricar vacinas contra a covid-19. No entanto, ambas as instituições já protocolaram pedidos para uso emergencial para uma quantidade de doses que já foi ou será importada.

Na última sexta-feira (8), o Butantan protocolou oficialmente o pedido de uso emergencial de 6 milhões de doses da CoronaVac vindas da China, e no mesmo dia, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez solicitação de uso emergencial de 2 milhões de doses importadas da Índia da vacina de Oxford/AstraZeneca.

Ministro da Saúde também afirmou que \”ou nós produzimos as nossas vacinas ou o povo brasileiro não vai ser vacinado\”.

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