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Anvisa diz que suspendeu vacina após morte de gestante e feto

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A gestante morreu em 10 de maio e o caso ainda é investigado. Imunizante não foi testado em grávidas na fase de pesquisa.

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A Anvisa recomendou ontem (10), para todo o país, a suspensão imediata do uso da vacina Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em gestantes.

Esta recomendação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra Covid-19 em uso no país, e também com base no princípio da precaução.

A medida veio após uma suspeita de evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico ocorrido, e que resultou em óbito fetal de uma gestante, de 35 anos. Ela estava com 23 semanas de gestação.

O óbito fetal ocorreu no dia 6 de maio de 2021 e o da gestante em 10 de maio de 2021.

‘O evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico foi avaliado como possivelmente relacionado ao uso da vacina administrada na gestante. A análise leva em consideração diversos aspectos como dados sobre o(a) paciente, sua história clínica, dados de exames laboratoriais, bem como sinais e sintomas apresentados após a administração de um medicamento ou vacina’, diz nota técnica da Anvisa.

Até a tarde desta terça-feira (11), não havia outros eventos adversos graves envolvendo gestantes que tenham sido notificados para a Anvisa.

O Comunicado traz orientações às gestantes e aos profissionais de saúde, que devem avaliar o caso de cada paciente.

A bula atual da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina por gestantes sem orientação médica. Imunizante não foi testado em grávidas na fase de pesquisa.

Nesta tarde, o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação de grávidas no Brasil será restrita somente às somente mulheres com comorbidades e elas devem receber somente as vacinas CoronaVac e Pfizer.

A determinação vale até que sejam concluídas as análises do caso raro que pode ter ligação com o uso da AstraZeneca.

Fonte: Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA

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