A Polícia Militar informou que a funcionária de uma escola de Massaranduba, no Norte de Santa Catarina, inventou a história de que teria sido agredida com canivete durante uma tentativa de furto na unidade na noite de segunda-feira (17).
Na noite de ontem, ela havia relatado que alguém havia invadido a escola e a golpeado com um canivete. Os policiais fizeram buscas no local e, como não encontraram ninguém, entenderam que o suposto criminoso fugiu pelos fundos da unidade.
No entanto, as câmeras de segurança não flagraram a invasão. No depoimento, os policiais também notaram incoerências no relato da mulher.
Em depoimento, ela justificou que forjou o ataque como tentativa de pedir mais segurança nas escolas do município.
Segundo o relatório do 14º Batalhão de Polícia Militar, a mulher de 52 anos afirmou que ela e a filha trabalham na escola e ficaram abaladas e assustadas com o ataque a creche em Saudades, no Oeste Catarinense, no início do mês e que, por isso, teria mentido.
Em depoimento, ela confessou que inventou a invasão à escola, a tentativa de furto e que ela mesma fez cortes na perna para dar mais veracidade para a história.
De acordo a PM, a funcionária usa medicamentos para ansiedade e passou por acompanhamento psicológico em ocasiões anteriores.
O tenente-coronel Valdeci Oliveira da Silva ressaltou que inventar uma ocorrência é um crime e não é o melhor caminho para conseguir segurança. Um inquérito em andamento vai reunir relatos de testemunhas e apuração de outras provas na Polícia Civil.
A Secretaria de Estado da Educação (SED) informou que afastou a funcionária e que “providências jurídicas serão tomadas”.