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Bebê achada congelada em geladeira nasceu viva, diz polícia

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“Era um bebê que podia nascer a qualquer momento, tinha pulmão formado”, disse o delegado.

A bebê que foi abandonada, há um ano, na área do congelador de uma geladeira em Belo Horizonte, tinha nascida viva.

A mãe de 29 anos, que nasceu no estado da Bahia, foi presa em flagrante por ocultação de cadáver, na quarta-feira (1). Agora, segundo a polícia, ela também pode responder por homicídio.

“A neném estava parcialmente congelada, o que dificultou a necropsia, mas, mesmo assim, foi identificado que ela nasceu com vida”, disse o delegado Alexandre Fonseca, responsável pelas investigações.

O delegado disse ainda que a menina nasceu com 2 quilos e 45 centímetros de altura, quando a mãe estava com cerca de 38 semanas de gestação.

“Era um bebê a termo, ou seja, uma criança ‘viável’, que podia nascer a qualquer momento, tinha pulmão formado”, disse o delegado.

“É um crime repugnante, inaceitável e macabro, ficamos abalados”, disse o delegado.

As investigações prosseguem. O corpo da bebê ainda vai passar por outros exames, como tomografia e de sangue, para identificar a causa exata da morte.

Dona de casa não sabia de nada

Segundo a Polícia Civil, a dona de casa Susy Costa, de 56 anos, que estava fazendo uma limpeza na geladeira quando encontrou o bebê congelado, é inocente.

“Ela realmente não sabia o que estava acontecendo, até pela forma que o corpo estava embalado, estava dentro de uma cinta e dois sacos pretos, o perito disse que não havia condições de saber, não tínhamos elementos que confirmasse que a senhora sabia”, disse Fonseca.

Mãe havia tomado abortivos

A Polícia Civil disse que, durante depoimento da suspeita, ela teria dado três versões diferentes sobre a morte da filha.

“Ela contou três versões inverossímeis e, só depois de questionarmos, ela contou que já era mãe de outras duas crianças e que teria pesquisado na internet quem venderia o medicamento abortivo. Foi até a Praça Sete e uma mulher a teria levado para um hotel, onde ela ingeriu os remédios”, falou o delegado Alexandre Fonseca.

“O medicamento abortivo não teria sido suficiente para matar a bebê. Não houve sinais de violência, nem identificação de morte no útero”, disse.

Fonseca contou ainda que a mulher teria desmaiado e que ela disse que, quando acordou, a bebê já tinha nascido e que estava morta.

“Durante depoimento, a única preocupação dela era se o tráfico da região onde ela mora iria saber do caso. Ela estava receosa de ser morta pelo tráfico, depois de descobrirem o crime”, falou.

O companheiro dela, que vive na Bahia, disse à Polícia Civil que não sabe se a filha era dele. A polícia fará exame de DNA.

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