O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar repassaram informações à imprensa sobre o encontro do corpo do jornalista e radialista Paulo Ricardo Ferreira, na tarde deste domingo (24). De acordo com o relatório, o corpo apresentava sinais claros de violência, com ferimentos nas costas e no crânio.
Segundo a PM, uma pedra foi avistada próximo ao veículo, no fundo da valeta e com marcas de sangue.
Os Bombeiros informaram que foram chamados às 14h42 para atendimento de carro incendiado, com óbito no local, no Parque de Exposições de Canoinhas que fica na Rua Moisés Damaso da Silveira, no bairro Piedade.
Ao chegar nos fundos do último barracão do Parque, paralelo ao córrego, se depararam com um veículo VW Voyage em chamas, sem placas, com a frente colidida, dentro de uma vala.
Também nas proximidades foi encontrado um corpo, em decúbito lateral esquerdo, a cerca de 8 metros do veículo.
De acordo com os Bombeiros, a vítima não apresentava sinais de queimadura, porém verificaram-se sinais de contusões na região das costas (a contusão se refere ao impacto de algum objeto contra nosso corpo). Além disso, haviam ferimentos lacerantes na cabeça – região occipital e temporal do crânio.
Apresentava rigidez cadavérica e midríase. A rigidez cadavérica inicia-se em média após 4 a 8h da morte, com no máximo 12 horas. Este é o tempo estimado da morte.
Ainda segundo os Bombeiros, não foram encontrados documentos com a vítima nem no veículo.
O corpo foi recolhido pela Polícia Científica e encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde a família fez o reconhecimento.
A Polícia Civil de Canoinhas está investigando o caso, tratado como homicídio doloso, porém até o momento não tem pistas sobre o possível suspeito ou envolvimento de mais pessoas no crime.