A juíza Tatiana Cunha Espezim, da 2ª Vara da comarca de Guaramirim, no Norte catarinense, confirmou para o dia 30 de agosto o julgamento do homem acusado de matar por estrangulamento a própria filha, que contava apenas cinco anos de idade na época do crime.
A denúncia narra que o homicídio, ocorrido em julho de 2021 no bairro Guamiranga, foi por motivo torpe, devido ao fato de o réu não aceitar o fim de relacionamento amoroso com a mãe da criança.
“O denunciado Ubiratan Luis Morok matou sua filha de apenas 5 (cinco) anos de idade, a vítima Evilyn Vitória Modrock, causando-lhe os ferimentos descritos no Laudo Pericial […] “apresentava sulco, quase contínuo em região do pescoço […] o qual mostrava sinais de sangramento com sangue coagulado nos lábios, múltiplas petéquias na face e algumas em conjuntivas com cianose de lábios […] os quais foram a causa eficiente de sua morte por asfixia mecânica decorrente de estrangulamento”, diz a denúncia.
O homem alegou em depoimento não suportar o sofrimento da menina com a separação dos pais. O crime também foi praticado mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima, pois, além de ser pega de surpresa, a pequena não teve forças para se proteger.