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Padrasto confessa que matou enteada um dia após ser solto pela Justiça, no Paraná

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Givanildo Rodrigues Maria havia sido preso em flagrante, negou o crime, e foi solto após o juiz entender que não existia sinais de que ele pudesse fugir da cidade.

Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, foi enterrada neste sábado (29), em Curitiba. O corpo da menina foi encontrado na tarde da última quinta-feira (27) em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná. Conforme a família, ela havia saído na tarde do dia anterior para fazer trabalho de escola na casa de uma colega e não mais voltou.

Ainda na quinta-feira, o padrasto da menina foi preso em flagrante, por homicídio e ocultação de cadáver, porém na sexta-feira ele foi solto por determinação do juiz Jonathan Cheong, que entendeu não existir sinais de que o padrasto, apesar de suspeito, pudesse destruir alguma prova ou fugir da cidade.

No interrogatório à Polícia Civil, depois de ser preso em flagrante, o padrasto disse ao delegado Isaias Fernandes Machado que não matou a criança. Afirmou, também, que estava “com a consciência tranquila”. No mesmo interrogatório, o homem também foi questionado sobre ter um comportamento possessivo com a criança, conforme declarações de testemunhas. Ele negou.

Na sexta, quando a soltura foi cumprida, a Justiça também negou um pedido do Ministério Público (MP-PR) para transformar a prisão do suspeito em preventiva.

Neste sábado (29), menos de um dia após ser solto, o padrasto, Givanildo Rodrigues Maria, de 33 anos, confessou ter matado a enteada Kameron Osolinski em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná, de acordo com a Polícia Civil.

Delegado disse que o padrasto deu detalhes de como cometeu o crime. Foto: Polícia Civil do Paraná/Reprodução

Segundo o Delegado Nilson Diniz, o homem procurou a Polícia Militar de Paranaguá que o encaminhou à Civil. O delegado disse que o suspeito deu detalhes de como cometeu o crime, porém, estas informações não foram divulgadas.

Diniz também informou que, a partir da confissão, solicitou novamente ao Poder Judiciário a prisão preventiva do homem. Se o pedido for atendido, o delegado disse que Givanildo será encaminhado à Delegacia de Paranaguá.

Em nota, a prefeitura do município de  Guaraqueçaba informou que a morte da estudante chocou a cidade e lembrou do vínculo da comunidade com a menina e com a mãe dela. Kameron estudava na rede estadual e a mãe dela, Mayra Dorigon Gouveia, é professora da rede municipal. A prefeitura decretou luto oficial de três dias.

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