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Conheça os sintomas do câncer de estômago, doença que vitimou ex-atleta de vôlei

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Ana Paula Borgo morreu aos 29 anos. Ela foi diagnosticada com um câncer no estômago em setembro do ano passado.

Considerado um dos tipos mais frequentes no país, o câncer de estômago foi a causa da morte da ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei Ana Paula Borgo, de 29 anos. A atleta, falecida na última quinta-feira (11), se afastou das quadras em setembro do ano passado, após descobrir o tumor durante exames médicos no clube Barueri, que a contratara para a Superliga 2022-23. Desde então, Ana Paula fazia tratamento contra a doença. O Barueri homenageou a atleta nas redes sociais e agradeceu “à sua luta e ao seu legado”.

O câncer de estômago é o quarto tipo mais incidente entre homens e o sexto entre mulheres no Brasil. Chamado também de câncer gástrico, é comum em homens na faixa etária de 60 a 70 anos. Cerca de 65% dos pacientes têm mais de 50 anos, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). 

Estima-se a ocorrência de 21.480 novos casos da doença no país por ano, no triênio de 2023 a 2025, sendo 13.340 casos em homens e 8.140 em mulheres.

Sintomas

A doença não dá sinais específicos. No entanto, alguns sintomas devem ser observados: perda de peso e apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente. 

Esses sinais, de acordo com o Inca, podem indicar doenças como úlcera e gastrite (consideradas benignas) ou um tumor no estômago. Por isso, é importante buscar orientação médica quanto antes para o diagnóstico. 

Em estágio avançado, o paciente pode apresentar massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do fígado, íngua na parte inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo. 

Segundo informação do instituto, alguns fatores podem aumentar o risco da ocorrência da doença, entre eles sobrepeso, obesidade, consumo excessivo de álcool e sal, fumo e doenças preexistentes.

Prevenção

Para prevenir a doença, é recomendado evitar o consumo de bebidas alcoólicas, de alimentos salgados ou mantidos em sal, não fumar e manter o peso adequado. 

Diagnóstico e tratamento

A doença é detectada por meio de uma endoscopia digestiva alta, exame que permite visualizar o estômago e o esôfago, além de biópsia. Se confirmada, é feita uma tomografia computadorizada para avaliar a extensão do tumor.  

O tratamento passa por cirurgia e quimioterapia.

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