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Sem Bolsonaro, poucos apoiadores vão a ato de 15/11 em SP e em Brasília

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Sob o sol forte, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participaram de atos esvaziados nesta quarta-feira (15) em Brasília e em São Paulo. Também foram organizadas manifestações em outros municípios.

A iniciativa bolsonarista de convocar atos para o feriado da Proclamação da República, não teve aderência nos grupos de troca de mensagens, principal mecanismo usado para incentivar a militância a ir às ruas.

Segundo levantamento da Quaest, o alcance das convocações para os protestos foi alto nos grupos, mas as menções a eles não foram expressivas. Isso significa que poucas pessoas foram impactadas pelas postagens.

As críticas a Lula e ao ministro do STF Alexandre de Moraes foram predominantes nas publicações, mas a reforma tributária apareceu pela primeira vez entre as reclamações bolsonaristas. O rechaço ao texto aprovado pelo Senado apareceu em 20% das menções às convocações de protestos.

Protestos

Na avenida Paulista, manifestantes usaram roupas verdes e amarelas, faixas, a bandeira do Brasil e cartazes contra o presidente Lula (PT) e o STF (Supremo Tribunal Federal). Eles tocaram o hino, fizeram críticas ao atual governo e repetiram frases usadas em protestos passados, como o pedido do voto impresso auditável.

Por volta das 13h, um grupo de 100 pessoas estava em frente a Fiesp. Depois, às 14h, eles ocuparam uma faixa da Paulista e parte da ciclovia. A polícia não divulgou o número de presentes.

Em Brasília, pouco mais de 200 apoiadores fizeram uma caminhada de 1 km no Eixo Rodoviário, que fica fechado aos carros em finais de semana e feriados. Eles pararam em frente à sede do Banco Central, onde começaram a discursar.

Nas duas cidades, integrantes levaram também bandeiras de Israel. A ação já era comum em protestos bolsonaristas, mas ganha força por conta da guerra contra o Hamas. Eles também vestiam a camisa verde e amarela, referência às cores da bandeira do Brasil.

Nos discursos em São Paulo, os organizadores do evento disseram, sem citar nominalmente Bolsonaro, que não houve provas em processos. O ex-presidente está inelegível por decisão do TSE e ainda é investigado.

Em Brasília, o grito mais empunhado foi de “Senado, pare o STF”. Como de costume, os bolsonaristas xingaram o presidente Lula de ladrão e gritaram em apoio a Bolsonaro.

Jair Bolsonaro não deixou qualquer mensagem indicando que iria ao ato organizado por bolsonaristas.

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