A roda dos bastidores da política canoinhense continua girando, e a cada semana traz consigo uma série de novidades, algumas supreendentes. Boas notícias para uns, péssimas para outros.
Quem será?
A prefeita Juliana está claramente trilhando o caminho para a reeleição e afirma estar preparada para enfrentar qualquer desafio. No entanto, a grande incógnita permanece: quem será o seu vice? Recentemente, rumores têm circulado nos bastidores, sugerindo que o escolhido é alguém novo na política, o que promete deixar os adversários inquietos. Esse nome, segundo fontes, está fortemente ligado aos setores empresariais da cidade.
Encontros discretos
Falando em vice, parece que continua intensa a articulação do MDB com o ex-prefeito Beto Passos, em reuniões que agora ocorrem em locais um pouco mais discretos, não mais em uma famosa padaria da cidade, já que, como disse um militante emedebista que decidiu deixar o partido após anos de filiação, o povo “estava vendo” demais.
Cartas na mesa
Com a revelação de que o ex-prefeito Beto Passos – que aguarda julgamento e pode ser preso novamente – está atuando nos bastidores para indicar seus ‘afilhados políticos’, muitos se perguntaram quem receberia sua benção.
Ao que tudo indica, esse nome já existe e é (ou era) dado como certo. O escolhido para ser o vice de Beto Faria deveria ser o ex-vereador Célio Galeski, que recentemente participou de uma entrevista na rádio onde trabalha Passos, enaltecendo as realizações que fez por Canoinhas e elogiando Beto Faria. Para quem não lembra, Galeski também foi secretário no primeiro mandato de Faria.
Para além da dúvida, dias atrás, na festa na localidade de Barra Mansa, Célio Galeski, Beto Faria e Paulinho Basílio foram vistos circulando e conversando com a comunidade. O único ausente foi Beto Passos, provavelmente devido às restrições da sua tornozeleira eletrônica.
Sobe e desce
O contato de Willian Godoy com o ex-governador Moisés, então presidente estadual do Republicanos, teria facilitado o controle de Beto Passos sobre o partido. Vejamos: seu colega de programa na rádio, Sandro Teixeira, foi inicialmente indicado como preposto, seguido por Katia Oliskowski, que, por concidência, foi secretária na sua gestão. Atualmente, Célio Galeski, é o presidente do partido em Canoinhas.
Manobra
A tomada do Republicanos pelo governador Jorginho Mello (PL) promete alterar o cenário político em Canoinhas. O deputado federal Jorge Goetten assumirá o comando do partido em Santa Catarina, junto com Juca Mello, irmão do governador.
A costura, acertada por Jorginho, conta com a chancela dos presidentes nacionais Valdemar da Costa Neto (PL) e Marcos Pereira (Republicanos). Segundo o governador, o anúncio oficial ocorrerá em breve.
Azedou
Com a manobra de Jorginho Mello, a presidência do Republicanos seria retirada de Galeski e colocada novamente nas mãos de Alex Hoppe, marido da prefeita de Canoinhas. O partido, que teoricamente enfrentaria Juliana nas eleições, agora seria seu aliado nas eleições municipais.
Hoppe inclusive, postou em sua redes sociais um encontro que teve com Jorge Goetten neste fim de semana: ‘Grande dia”!, comentou.
Dessa forma, a indicação de Galeski para vice de Beto Faria, ou para qualquer outro cargo ao qual quisesse concorrer, iria por ralo abaixo. E a roda continua girando. Tanto gira que Carlos Moisés, atual presidente estadual do Republicanos, garantiu, neste domingo (9), que não haverá mudança no comando do Republicanos antes das eleições em outubro.
Rindo a toa
O PL catarinense anunciou na sexta-feira (7) números que fizeram o governador Jorginho Mello, também presidente estadual da legenda, sorrir de orelha a orelha. O partido conta, atualmente, com pré-candidatos a prefeito em 244 dos 295 municípios de Santa Catarina.
Esse número é fruto de um intenso esforço de filiações realizado até o início de abril, respeitando o prazo da legislação eleitoral para filiação de candidatos às eleições municipais deste ano.
Entre novembro do ano passado e maio deste ano, quase 14 mil pessoas se filiaram ao partido, elevando o total de filiados no Estado para 63.831.
Além dos 244 pré-candidatos a prefeito, o partido contabiliza pré-candidatos a vice-prefeito em 53 municípios e cerca de 2,5 mil pré-candidatos a vereador em toda Santa Catarina.
Nas eleições municipais de 2020, o PL elegeu 27 prefeitos, sendo o quinto partido mais votado nos municípios catarinenses. Este ano, com o controle do governo estadual, o partido almeja superar a marca de 100 prefeituras e tirar os emedebistas da liderança em número de prefeituras, posição que mantêm desde o início dos anos 2000.