Mulher é presa após decapitar filho de 5 anos em ritual satânico na Paraíba

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A Polícia Militar encontrou a mulher com uma faca nas mãos e a cabeça do filho, de apenas 5 anos, no colo.

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Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi presa após esfaquear, matar e decapitar o próprio filho. Miguel Ryan, de 5 anos dentro do apartamento onde viviam na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, durante a madrugada de sexta-feira (20). Dentro do apartamento onde o crime aconteceu, a perícia encontrou vídeos de rituais satânicos de decapitação.

Vizinhos relataram ter ouvido os gritos da criança, que pedia socorro. Alguns moradores foram até o apartamento indagar o que estava acontecendo, mas a mãe do menino afirmava que ele apenas não queria tomar um remédio. Contudo, os gritos retornaram e os vizinhos chamaram a polícia. 

Ao chegar ao local, a Polícia Militar encontrou a mulher com uma faca nas mãos e a cabeça do filho no colo.

Maria Rosália foi presa em flagrante, mas reagiu e foi baleada diversas vezes. Ela foi encaminhada ao Hospital de Emergência e Trauma e seu estado de saúde é grave. Neste sábado (21), ela seguia internada em UTI, sob custódia policial.

Dentro do apartamento, a perícia encontrou vídeos de rituais satânicos de decapitação, além de um gato agonizando, o que reforça a hipótese de que o crime tenha sido motivado por um ritual. 

O crime violento chocou até mesmo os policiais. “A criança estava completamente decapitada, apresentava duas lesões na região do coração… Também tinha um gato agonizando em outro quarto, além de vídeos de rituais satânicos de decapitação na casa. É muito difícil“, disse o perito Arthur Isidro.

Testemunhas relataram para a Polícia que Maria Rosália havia se mudado para o local há apenas um mês. Miguel não vivia no local, mas sim com os avós maternos. Ele estava na casa da mãe desde quarta-feira para uma visita. 

A Polícia Civil da Paraíba investiga o caso, buscando entender o que levou a mulher a cometer o crime. O ritual macabro e os indícios encontrados no local levantam questões sobre o estado mental da acusada, que poderá enfrentar acusações de homicídio qualificado.

O menino, Miguel Ryan, foi enterrado na manhã deste sábado (21), em Pedras de Fogo, na Paraíba.