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Objetos voadores não identificados vistos em Santa Catarina aguçam a curiosidade

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Luzes não identificadas no céu e agroglifos ( círculos nas plantações) costumam despertar a curiosidade da população e motivam o trabalho de grupos que estudam fenômenos ufológicos em diversas partes do Mundo. 

Desde 2013, o Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPUSC) recebe dezenas de relatos sobre avistamentos de objetos voadores não identificados (óvnis). São, em média, 80 novas descrições a cada mês.

A maior parte destes relatos vem da costa catarinense, se estendendo por uma extensa área que vai do Litoral Norte de SC até a região litorânea do Paraná. 
De acordo com as testemunhas e pesquisas realizadas nestes locais, seriam luzes triangulares que sobrevoam o céu de cidades como Balneário Camboriú, Barra Velha, Itapoá, Joinville, Piçarras, Guaratuba (PR) e Curitiba (PR). 
Rotas percorridas por alguns dos objetos avistados em SC. Foto: GPUSC/Divulgação
Outros avistamentos pelo Estado também já foram informados ao GPUSC em cidades como Florianópolis, Garopaba, Gaspar e Urubici. 
O relato mais recente ocorreu em 4 de junho na praia Brava, em Itajaí. Uma testemunha contou que enxergou um triângulo sobrevoando o mar da Praia Brava ao anoitecer. Apesar da rápida velocidade, ela afirma que o objeto possuía luzes na parte inferior.

Quatro luzes e alta velocidade

De acordo com o ufólogo Luiz Prestes Junior, do GPUSC, os óvnis avistados têm como característica, geralmente, quatro pontos iluminados – um em cada extremidade e outro no centro. 

As estruturas se deslocam em alta velocidade com a capacidade de aparecer repentinamente no céu.

Eles receberam o nome de Triângulos Voadores e aparecem entre às 21h e 1h. Equipamentos eletrônicos e de comunicação sofrem interferência na presença deles, por isso a maioria dos relatos não possuem fotos ou vídeos — conta o ufólogo.

O GPUSC começou a pesquisar estes avistamentos, realizando pesquisas de campo, coleta de material para análise, registro fotográfico, vigílias e entrevista com testemunhas.

A gente marca com a pessoa, faz uma entrevista, vamos ao local, tiramos fotos e registramos em vídeo. Se tiver algum sinal no solo, por exemplo, coletamos material para uma análise. Então, o caso é aberto quando tem algum fundamento e diante da complexidade dele. Procuramos usar a ciência como base — explica Luiz Prestes Junior.

Entre as ferramentas utilizadas para conferir a veracidade dos fatos, está o uso de softwares que analisam os registros e indicam se as imagens têm ou não, adulterações. Também há uma rede de ufólogos e pesquisadores de todo o país que estudam os casos. 

Depois de ser considerado autêntico, o material é divulgado. Usando um detector de anomalia eletromagnética, o GPU-SC identificou anormalidades na Estrada Cornelsen em Itapoá, na Baia de Guaratuba (PR), montanha Cantagalo em São Francisco do Sul e no topo do Monte Crista em Garuva.
 As leituras foram realizadas mais de duas vezes para efeito de prova e contraprova.

Em São Francisco do Sul, uma testemunha fotografou um óvni triangular, com três luzes, que conforme a análise do grupo pertencem à imagem ou seja, ela não foi manipulada. Também foi possível verificar que a estrutura tinha cerca de 20 metros de diâmetro.

Itapoá, Joinville e Balneário Piçarras são outros municípios onde foram flagrados objetos voadores na forma de triângulo, com pelo menos três pontos iluminados e diâmetros que variam entre 15 e 30 metros, aproximadamente.

Teoria da Conspiração

No mundo ufológico, os ovnis triangulares são conhecidos como TR-3B, aeronave secreta norte-americana construída através de engenharia reversa alienígena. Mas o governo norte-americano nega a existência e o conhecimento desta aeronave.

Imagem de uma suposta TR-3B, aeronave secreta norte-americana/Divulgação
A nave possuiria um reator nuclear interno que em funcionamento criaria um supercondutor que modificaria a gravidade ao redor da nave, ou seja, anularia a gravidade e permitiria a nave se deslocar a grandes velocidades e realizar movimentos impossíveis para nossa física atual.

Apesar dos primeiros avistamentos terem iniciado nos anos 1994, este objeto foi observado apenas em algumas regiões do planeta. Entre elas podemos citar os Estados Unidos, Inglaterra, México, Argentina, Brasil.

O que diz a  Força Área Brasileira

Todo o material sobre o tema OVNI em poder do Comando da Aeronáutica é encaminhado ao Arquivo Nacional, desde a década de 1950, para consulta pública”. 


O último registro encontrado disponível para consulta online sobre o assunto óvnis no site do Arquivo Nacional, referente ao Estado de Santa Catarina é do ano de 2012.
Agroglifos

Em novembro de 2013, foi descoberto sinais de agroglifos, em uma área agrícola no município de Ipuaçu, região oeste do estado de Santa Catarina. 

A impressionante regularidade e simetria do agroglifo encontrado no oeste catarinense
 pode ser conferida nesta foto. Foto: Revista UFO
Segundo informações da revista UFO, foi constatado que em ambos os agroglifos não havia nenhum sinal característico de ação humana, conforme comumente observado nos falsos agroglifos.
Conclusões apresentadas na época: “Os desenhos são geométricos, simétricos e harmônicos, denotando serem ambos um feito inteligente. Não é possível que um fenômeno inteligente tenha origem em uma causa que não o seja!

Portanto, conclui-se que a causa do fenômeno é inteligente também. Isto posto, verificando que os agroglifos oeste e sudoeste examinados apresentam todas as características constantes nos agroglifos autênticos estudados cientificamente em todo o planeta, nos fazendo concluir pela sua AUTENTICIDADE”.

Fonte: Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina / Priscila Araújo / Revista UFO