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| 90% do leite produzido na região de Canoinhas vai para indústrias de fora. |
Na Sessão Ordinária de segunda-feira (9), esteve presente na Câmara de Vereadores o coordenador do projeto Planorte Leite, Engenheiro Agrônomo Waldemiro Sudoski, da EPAGRI de Canoinhas.
Waldomiro falou que o Planorte Leite foi criado em 2014. No início do programa eram produzidos 240 mil litros de leite por dia, com trinta produtores.
Desse grupo saiu um segundo grupo, que está à frente das negociações com aproximadamente dez produtores, sendo eles de Major Vieira, Bela Vista do Toldo, Irineópolis, Monte Castelo e Canoinhas.
“Iniciamos com um grupo muito grande e não avançamos nas conversas, esse grupo menor negociador/coordenador está fazendo pequenas reuniões e estamos evoluindo no processo, acredito que acertamos agora”, pontuou Waldomiro.
Hoje a Cooperleite de Monte Castelo estaria sendo a mais cotada. Tem 29 sócios e não tem dívidas. Analisamos e percebemos que é a mais aproximada do que os agricultores precisam, mas não significa que ela vai ser instalada no município, pontuou.
Estão na disputa para sediar a agroindústria os Municípios de Canoinhas, Monte Castelo e Papanduva. Todos apresentaram áreas para a instalação, mas foram solicitados 14 itens como instalação de água e luz e terraplanagem.
Papanduva foi praticamente descartada por oferecer apenas oito destes itens. Canoinhas e Monte Castelo assumiram compromisso com os 14 pedidos. “Não há nada definido. A consultoria deve indicar o melhor local, mas Canoinhas sai em vantagem porque apresentou uma área que já é da prefeitura.
Monte Castelo teria de desapropriar. \”Canoinhas se favorece no ponto da logística, por estar mais bem localizada que Monte Castelo\”, afirmou o engenheiro da Planorte Leite.
Vereador Wilmar Sudoski, definiu que, “se esse projeto errar, dificilmente tão cedo teremos uma iniciativa desse porte”.




