O custo de uma hora de operacionalização da aeronave é de R$ 15 mil. Foto: Reprodução |
Segundo o Corpo de Bombeiros, o trote em serviços de urgência/emergência costuma ser mais frequente nessa época de férias escolares.
O trote, feito ao Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), fez com que o helicóptero do serviço voasse de Maringá, no norte do Paraná, para Paranacity, na região noroeste, que fica distante 85 km, sem necessidade.
O trote foi feito na tarde de segunda-feira (27). Segundo o Samu, na ligação, a pessoa informava que tinha ocorrido um acidente de moto em Paranacity e que o motociclista estava em estado grave.
O médico que conversava pelo telefone com o solicitante fez várias questionamentos e, conforme a coordenação regional, como a ambulância mais próxima da cidade estava em outro atendimento, o apoio aéreo foi acionado. Quando os socorristas chegaram ao local indicado, não existia nenhum acidente.
Um adolescente, de 13 anos, e uma criança, de 11 anos, foram apontados pelo Samu como responsáveis pela ligação.
O médico socorrista que foi até a suposta ocorrência registrou um Boletim de Ocorrência. A partir dele a polícia vai tomar as devidas providências.
Passar trote aos serviços de emergência é um crime previsto no Art 340 do Código Penal.