Essa é a terceira vez que a Alesc discute um requerimento pedindo afastamento do secretario durante a crise dos respiradores. Foto: Fabrício Escandiuzzi |
Com a justificativa de que também teria participado do processo de compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões pagos antecipadamente, o atual secretário de estado da Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, é alvo de um requerimento aprovado pelos deputados estaduais nesta quarta-feira (20).
A proposta foi aprovada com 26 votos favoráveis e três abstenções.
Os parlamentares pedem que o governador Carlos Moisés da Silva afaste imediatamente Ribeiro do cargo de secretário.
O pedido partiu do deputado estadual Milton Hobus (PSD) sob a alegação de que o atual secretário de saúde teria recebido uma comunicação da empresa Exxomed, que possui o registro para importação de respiradores, informando que a empresa Veigamed não possuía autorização para fazer a compra dos equipamentos.
A comunicação ocorreu no dia 2 de abril, mesma data em que o Estado fez o pagamento antecipado de R$ 33 milhões à Veigamed, e no período em que Motta Ribeiro ainda era secretário-adjunto da Saúde de SC.
Essa é a terceira vez que a Alesc discute um requerimento pedindo afastamento de secretário durante a crise dos respiradores.
Na ocasião, o governador não aceitou o pedido e disse que manteria o titular no cargo. No dia seguinte, no entanto, Zeferino entregou uma carta pedindo exoneração da pasta.
No lugar dele assumiu o então secretário-adjunto da Saúde, André Motta Ribeiro, agora também alvo de pedido de afastamento.