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Detento é morto dentro da cela e tem coração arrancado após o crime em SC

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Divulgação

Um detento de 27 anos foi morto e teve o coração arrancado na noite de terça-feira (15), na Penitenciária Industrial de Blumenau. Alexander Alves cumpria pena de oito anos e dois meses de reclusão em regime fechado, e um ano e dois meses de detenção, desde julho de 2018, quando foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

As motivações e a forma como homicídio se deu ainda são desconhecidas, mas a polícia espera ter os esclarecimentos assim que ouvir outro detento, Luiz Carlos Keller de 24 anos. Ele dividia a cela com Alexander e assumiu a autoria do crime.

O crime foi registrado por volta das 21h e o autor arrancou o coração da vítima após o crime, de acordo com a Polícia Civil. 

O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML). Investigadores estiveram na penitenciária ainda durante a noite para coletar as primeiras informações.

Luiz Keller, que assumiu a autoria, está preso pelos crimes de roubo, posse de arma e por dois homicídios. Um deles em 2015, na cidade de Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina, e outro no Presídio Regional de Blumenau, em 2018.

Em depoimento,  Luiz disse que teve uma briga com Alexander, o qual foi imobilizado com um golpe mata-leão e depois teve a cabeça batida contra o chão. 
Com o homem desacordado, Luiz contou ter usado uma lâmina de barbear para abrir o peito do colega de cela e arrancar o coração de Alexander. Após o crime, ele colocou o órgão em uma sacola ao lado do corpo e chamou os agentes penitenciários.
Além de Luiz e Alexander, outras oito pessoas estavam na cela. Nenhuma delas teria interferido ou auxiliado no crime, conforme o depoimento prestado às autoridades. 

De acordo com a Polícia Civil, o assassino afirmou ter encontrado um bilhete supostamente recebido por Alexander com ordens de uma facção criminosa. 

No papel estaria escrito que ele deveria matar Luiz ou o irmão do agressor confesso, que está na mesma cela. Luiz então teria confrontado Alexander e os dois começaram a briga. Num surto de raiva, cometeu o crime.

Ao longo da semana todos os demais presos serão ouvidos, bem como o diretor e os agentes penitenciários de plantão no momento do homicídio qualificado.
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau é a responsável pelas investigações. 

Outro detento, que assumiu a autoria, já tinha assassinado um colega de cela em 2018.

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