Golpe: foto de bebê canoinhense é usada indevidamente para arrecadar dinheiro

Postagens falsas usam foto de bebê de Canoinhas e pedem doações para tratamento através de vaquinha virtual. Fotos: Reprodução /Redes Sociais

Está circulando nas redes sociais, Facebook e Instagram, fotos de um bebê de uma família canoinhense, que estão sendo usadas por golpistas para arrecadar dinheiro, por Vaquinha Virtual.

Nas postagens, a suposta família do bebê pede doações para tratar o filho \”Rafael\”, que tem um defeito cardíaco precisa de cirurgia, porém as fotos são do bebê Antony, filho de Bruna Zorek e Rodrigo Moura, e neto de Marli Santos, ex-servidora da Câmara de Vereadores de Canoinhas.

Antony teve problemas de saúde, tempos atrás, e precisou passar por cirurgia. Na ocasião, a família do bebê canoinhense postou algumas fotos, que acabaram ficando nas redes sociais, sendo agora utilizadas por golpistas.

Em um dos perfis falsos, uma postagem com vários erros de português, diz assim:  \” Então, mim chamo Rose tenho uma criança que sofre de atresia pulmonar com CIV e defeito cárdico ele e formado da vauvula pulmonar e precisa de várias cirurgia […]\”

Outra, de um perfil falso em nome de Adriano Melo: \”Meus amigos como todos já sabem estamos em uma batalha para salvar a vida do nosso filho Rafael\”, diz a postagem. Veja abaixo:

As fotos usadas na falsa postagem são do bebê de Canoinhas, que se chama Antony. Reprodução/Redes Sociais.

Em todas elas há um link para uma vaquinha virtual, onde os golpistas recebem as doações para o suposto tratamento do suposto filho. Como observa-se na imagem acima, muitas doações já foram feitas.

De acordo com a família de Canoinhas, um Boletim de Ocorrência foi registrado e possivelmente algumas postagens já foram deletadas, mas isso não impede os golpistas de criarem outros perfis falsos para aplicar o mesmo golpe.

Os pais do bebê pedem a colaboração de todos para denunciar, se porventura virem essa postagem novamente nas redes sociais, com as fotos do filho sendo usadas indevidamente. Isso pode ser caracterizado como crime contra a honra e viola o direito de imagem, agravado pelo fato de ser um menor. 

Criar um perfil falso apesar de não ser crime, é proibido pela Constituição Federal. O indivíduo está violando a norma constitucional\”. Se causar danos a outras pessoas, o acusado infringe o artigo 307 do Código Penal e pode pegar de 3 meses a 1 ano de prisão somente pela falsa identidade.

A Polícia Civil vai investigar o caso.