Há um mês, alunos e professores da maioria das escolas estaduais voltaram a se encontrar presencialmente pela primeira vez na sala de aula desde o início da pandemia de Covid-19.
Em conjunto com a Vigilância Epidemiológica dos municípios, as pessoas com suspeita ou confirmação para Covid-19 foram afastadas para evitar o contágio na escola e permitir a continuidade das aulas presenciais.
Até quarta-feira (17), havia registro de 11 escolas da rede estadual, com as atividades presenciais suspensas por orientação da Vigilância Epidemiológica.
Para manter as atividades, esses alunos e professores passaram temporariamente para o modelo 100% remoto, previsto no planejamento do ano letivo escolar.
O levantamento elaborado pela SED, com dados até 16 de março, indica que 126 servidores positivados para Covid-19 estão afastados de suas funções.
A orientação definida em conjunto com a Vigilância Epidemiológica é que os servidores sejam afastados preventivamente do modelo presencial em caso de sinais de síndrome gripal e que alunos com sintomas permaneçam em casa.
Essas informações têm sido acompanhadas pelo Ministério Público, que se reuniu com o secretário Luiz Fernando Vampiro na semana passada para avaliar o início do ano letivo.
No encontro, os promotores reforçaram a necessidade de manter as aulas presenciais para cumprir a legislação, pela escola ser um espaço de acolhimento social para crianças em situação de vulnerabilidade e também pela escolha dos pais, que podem optar se os filhos aprenderão pelo modelo presencial ou remoto.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom