A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) informou em Nota Técnica na quinta-feira (9) que os municípios já podem aplicar a segunda dose vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca a partir de 10 semanas (70 dias) da primeira aplicação.
Anteriormente, o intervalo obrigatório no Estado era de 12 semanas (84 dias).
A autorização para alteração foi dada pela secretaria de Estado da Saúde (SES) através de nota técnica definida em conjunto com os secretários municipais na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) no dia 5 de junho.
Segundo Dive, o objetivo da medida é evitar o atraso no período recomendado para a aplicação das doses deste fabricante, que é de até 12 semanas.
“Desta forma, desde o dia 5 de julho, os municípios catarinenses estão autorizados a agendar a segunda dose da vacina deste fabricante para um período a partir de 10 semanas (70 dias) da primeira dose, com limite máximo de 12 semanas (84 dias), sem prejuízo para a vacinação”, informou em nota o governo de Santa Catarina.
PRAZOS REDUZIDOS
A Nota Técnica também orienta para prazo de aplicação das doses, quando recebidas pelos municípios:
“Considerando que o Brasil tem aceitado vacinas com prazos reduzidos de vencimento para superar a pandemia em curso, reiteramos a necessidade de resguardo e observação dos prazos de validade destes imunobiológicos (PVPS – Primeiro que Vence Primeiro que Sai) para que não ocorram vencimentos indesejados das doses”.
É necessário que as equipes municipais organizem as estratégias de vacinação, para que, a partir do recebimento das vacinas, a imunização dos grupos ocorra de forma rápida, tendo em vista o cenário epidemiológico da doença no Estado.
Além disso, é necessário atenção quanto às condições de armazenamento dos imunobiológicos, mantendo a verificação da temperatura dos equipamentos de refrigeração também aos feriados e finais de semana.



