Uma jovem, de 23 anos, foi detida quando tentava levar um bebê recém-nascido da maternidade do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. Câmeras registraram o momento em que ela tenta sair e é abordada por um segurança.
O caso aconteceu por volta das 18h30 de segunda-feira (12).
De acordo com a instituição, ela foi barrada por não ter uma pulseira de identificação. Na bolsa dela foram encontradas algumas roupas de bebê.
Em depoimento à Polícia Civil, Talita Meireles disse que sofreu um aborto em junho e que iria pegar a criança para dizer que era dela.
“Eu ia dizer que nasceu, alguma coisa assim. Eu fiquei muito desesperada. Eu não sei o que passou pela minha cabeça.”, afirmou em depoimento na Central de Flagrantes. “Estava todo mundo esperando por essa criança que eu perdi, e eu não quis contar pra ninguém”, disse.
O marido dela também foi ouvido pela polícia e confirmou que não sabia que a esposa tinha sofrido um aborto.
Segundo a Polícia Militar, no entanto, ela chegou a afirmar anteriormente, no momento em que estava sendo presa, que venderia a criança à uma vizinha.
Ao ser questionada sobre a primeira informação prestada aos policiais, a mulher alegou que contou a história porque estava nervosa.
A polícia investiga como a mulher entrou no hospital sem ser identificada. Ela disse à polícia que ninguém do hospital pediu para que ela se cadastrasse na entrada da maternidade.
Talita disse que pegou um uniforme da enfermagem em um vestiário dentro do hospital.
Uma técnica de enfermagem afirmou à polícia que a suspeita foi até o quarto onde a criança estava e disse à mãe do bebê que o levaria para fazer exames.
Pâmela Assunção, mãe da criança, disse que acreditou, porque ela estava com a roupa igual a das enfermeiras do hospital.
“Foi muito rápido. Eu estava no quarto sozinha com meu filho, chegou essa mulher vestida de enfermeira e falou que ia fazer um exame. Perguntei se eu precisava ir junto e ela disse que não, que o exame ia ser rápido, em torno de 5 minutos. Eu falei tudo bem porque ela tava com a roupa igual a das moças que estavam aqui trabalhando e eu acreditei nela”, disse Pâmela.
Ainda segundo os depoimentos, na portaria, ao tentar sair do hospital, a suspeita não vestia mais o uniforme de enfermagem. Ao ser barrada, ela disse que tinha ido até o local porque a criança tinha se engasgado, mas que o caso já estava resolvido.
Após ser barrada, a polícia foi chamada e a criança foi devolvida à mãe.


























