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Morador de Major Vieira cai no golpe do falso Delegado

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Vítima teve medo de um possível processo e perdeu R$ 800.

Na segunda-feira (4), por volta das 16h, compareceu na sede do Grupamento de Polícia Militar de Major Viera, um homem relatando que havia caido em um golpe, depositando o valor de R$800,00.

A vítima relatou que estava conversando com uma moça, via aplicativo de mensagens, e em certo momento ela relatou ter 16 anos e acabaram trocando fotos íntimas.

Aós esse fato, um cidadão, que se identificou como Delegado de Polícia Civil do Rio Grande do Sul, entrou em contato via WhatsApp, relatando que a suposta moça com a qual ele conversava era menor de idade e por isso o comunicante estaria praticando crime sexual.

Por medo e sem saber que se tratava de um golpe, e que não havia praticado crime algum, depositou a quantia exigida pelo suposto delegado para que ele não tomasse os procedimentos cabíveis.

A Polícia Militar alerta novamente sobre a aplicação de golpes e orienta que não façam depósitos antes de certificar-se dos fatos.

Criminosos se passam por Delegados de Polícias para extorquir vítimas.

A ADEPOL-SC e seus associados alertam a população sobre um tipo de golpe que se torna cada vez mais recorrente em nosso Estado: criminosos se passam por Delegados de Polícia para extorquir vítimas por meio de redes sociais. Não caia nessa. Ao primeiro contato, procure uma Delegacia de Polícia e registre um Boletim de Ocorrência.

As investigações já chegaram, por exemplo, a uma quadrilha que agia de dentro de presídios do Rio Grande do Sul.

Esse tipo de golpe não é exclusividade apenas de Santa Catarina. Há casos registrados em vários outros Estados. Um dos casos mais frequentes é o da “sextorsão”. 

Neste caso, a vítima recebe um pedido de amizade em uma rede social, por parte de uma garota jovem e bonita. Durante a conversa, a pessoa passa a enviar fotos de mulheres nuas e também pedem fotos íntimas. O público-alvo do golpe são homens bem sucedidos. Há também casos de supostas cobranças por dívidas judiciais e tributárias, as quais não têm relação com a atividade do Delegado de Polícia.

A partir do momento em que as fotos são enviadas pela vítima, os suspeitos começam a extorqui-la, afirmando que se trata de um caso de pedofilia e exigem o pagamento de valores, a fim de evitar um suposto processo. O “falso delegado” então propõe uma resolução “amigável” mediante transferência bancária.

“O importante é prevenir como, por exemplo, não iniciar conversas com perfis desconhecidos ou sem identificação. Não trocar informações, principalmente fotos íntimas e, na primeira suspeita, procure a Polícia Civil”, destaca o presidente da ADEPOL, Delegado Rodrigo Falck Bortolini.

“São nomes de profissionais sérios e corretos que estão sendo usados indevidamente até em outros estados para a prática de crimes. Mas uma coisa precisa ficar bem clara: policial civil não fala sobre investigação por redes sociais. Em caso de uma investigação a pessoa será devidamente intimada por uma Delegacia de Polícia”, completa Bortolini.

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