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Governo diz que publicação sobre morte de bebê é mentirosa

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Em nota, governo do estado diz que lamenta que um episódio tão triste seja usado com fins políticos-eleitorais.

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O Governo do Estado disse que foi surpreendido no início da noite de ontem (15), com a publicação inverídica (Fake News) em rede social de informações atribuindo a morte de um bebê à suposta falta de atendimento aeromédico por parte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

A publicação em questão foi do Deputado Estadual Bruno Souza (Novo), intitulada ” Farra aérea pode ter custado uma vida”. Na postagem ele afirma que uma mãe perdeu um filho, recém-nascido de 3 dias, “porque a aeronave que teria que transportar a criança estava em missão com o governador Carlos Moisés”.

Dois dias depois, devido a piora no quadro clínico do bebê, que não tinha condições de ser transferido, o pedido foi arquivado. Uma nova solicitação foi aberta quatro dias depois e a transferência foi realizada no mesmo dia. Infelizmente o bebê não resistiu e veio a falecer. Pergunto: se o avião estivesse disponível já no primeiro pedido, quando aeronave se encontrava com o Governador, o bebê estaria vivo”? questionou o deputado na postagem feita em seu perfil no Facebook.

“Em tom apelativo e sensacionalista, a publicação usa uma tragédia familiar para tentar manipular a população e induzir a imprensa ao erro”, diz a nota publicada nesta quarta-feira pelo governo do estado.

Veja o que diz o governo sobre os fatos ocorridos:

“Em nome da verdade, o Governo do Estado esclarece que a aeronave Arcanjo registrou o pedido de uma transferência de urgência de Lages para o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville, no dia 11 de janeiro, 23h, para um recém-nascido de poucos dias de vida.

O bebê havia sido diagnosticado com uma cardiopatia congênita e estava em estado crítico. Porém, o Hospital ainda precisava enviar o fluxo de regulação (registrar no sistema a necessidade de mudança de hospital) para a transferência ser concretizada, algo que foi feito no dia 12 de janeiro. A aeronave se dirigiu ao Hospital na manhã da quinta-feira, 13 de janeiro.

No local, os médicos constataram que o recém-nascido não suportaria um transporte de Lages até Joinville, de acordo com parâmetros clínicos e físicos do paciente.

A saturação era de 54, a criança corria risco de óbito em voo. Ela permaneceu no Hospital para estabilização do quadro.

No dia 16 de janeiro, os médicos retornaram à Unidade e aceitaram fazer o transporte, a partir da assinatura dos pais, cientes de um voo de risco para o bebê.

A criança resistiu à transferência, mas acabou indo a óbito no Hospital Infantil de Joinville, diante da gravidade da doença.

O governo lamenta que um episódio tão triste seja usado com fins políticos-eleitorais. Em ano eleitoral, as campanhas de desinformações tendem a aumentar.

Por isso, antes de repassar qualquer mensagem, confira a veracidade do teor nas redes sociais do Governo do Estado ou entre em contato com a Secretaria de Estado da Comunicação”.

Nesta quarta-feira (16), o deputado Bruno Souza voltou a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar a utilização do avião ambulância do Corpo de Bombeiros Arcanjo 6 pelo governador do Estado.

De acordo com ele, a aeronave é para atender emergências e não para transportar políticos.

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