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Orildo Severgnini e Adelmo Alberti são interrogados em fase da operação Et Pater Filium

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Operação foi deflagrada em julho de 2020, pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), Ministério Público e Gaeco.

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Na semana que passou, pelo menos seis investigados/envolvidos na operação Et Pater Filium foram ouvidos pelo Ministério Público em Canoinhas.

Os interrogatórios de Adelmo Alberti, Orildo Antônio Severgnini e seu filho Marcus Vinicius Severgnini estavam marcados para os dias 24 e 25 de março, nesta 6ª fase da operação.

Como os processos correm em segredo de justiça e poucas são as informações disponibilizadas ao público, não há detalhes sobre o que ocorreu nas audiências.

Orildo e Marcus já foram julgados e condenados a mais de 50 anos de prisão por crimes de organização criminosa, corrupção, fraudes à licitação e lavagem de dinheiro, porém ainda respondem a outros processos.

O julgamento de Adelmo Alberti não tem data para acontecer. As diversas fases da operação Et Pater Filium já originou o oferecimento de inúmeras denúncias, que estão em tramitação no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Todas sob sigilo.

LIBERDADE NEGADA A ADELMO ALBERTI

Na última terça-feira (22), a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), procedeu ao julgamento de um *Agravo regimental de habeas corpus, impetrado pela defesa do prefeito de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti. Pela terceira vez o pedido de liberdade do político foi negado.

Agravo regimental é um recurso judicial que tem o intuito de fazer com que os tribunais provoquem a revisão de suas próprias decisões.

O último pedido de habeas corpus do prefeito de Bela Vista do Toldo foi rejeitado em setembro de 2021.

Como de conhecimento público, Alberti é acusado de fraudes a processos licitatórios, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Peculato é um crime que consiste na subtração ou desvio de dinheiro público, em benefício próprio ou de terceiro.

Sob a relatoria do ministro Olindo Menezes, o terceiro recurso foi negado. A ministra Laurita Vaz e os ministros Sebastião Reis Júnior, Rogerio Schietti Cruz e Antonio Saldanha Palheiro seguiram o voto do relator.

De acordo com o depacho, a prisão preventiva é necessária a fim de garantir a ordem pública e cessar a prática delitiva. 

“O fato de o representado, Adelmo Alberti, em tese, integrar esquema de corrupção e fraude ao caráter competitivo de procedimentos licitatórios que se desenvolvia há considerável tempo, há do risco que ele, em liberdade, volte a cometer ilícitos”, entende o relator.

Desta forma Alberti segue detido na Unidade Prisional de Caçador, no Oeste. Ele foi preso em julho de 2020, após ser acusado de receptação de um veículo roubado (foi encontrada na garagem uma camionete com registro de roubo no interior do Paraná) e de participar de esquema de corrupção na prefeitura.

Desde então, com as investigações avançando, e denúncias aparecendo, a prisão do prefeito foi sendo mantida.