Na noite de quarta-feira (29), nas dependências da Associação Empresarial de Canoinhas – ACIC – o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, assinou (enfim) edital de licitação para contratação de empresa para restauração da SC-477, entre Canoinhas – Major Vieira – Papanduva.
Segundo o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, com o lançamento do edital as empresas intessadas tem até o dia 25 de julho para apresentarem propostas.
Ainda segundo Vieira, na verdade não é reconstrução de uma rodovia, é uma nova rodovia, cujo projeto, teoricamente pronto desde março, contempla asfalto nas travessias urbanas e pavimento rígido (concreto) nos demais trechos.
Também estão previstas faixas adicionais para ultrapassagem em pontos críticos ao longo dos 34,5 quilômetros do trecho. A obra tem custo estimado de R$ 95 milhões.
A assinatura aconteceu por volta das 22h e foi muito comemorada em grupos de WhatsApp, principalmente em um denominado Protesto SC477 Major Vieira, criado por Sérgio Roberto Lezan, um dos principais batalhadores em prol de melhorias na rodovia, e organizador de diversos protestos.
Lezan conclamava a população e os políticos para pressionar o governo do Estado: “temos que ser ouvidos”, dizia ele.
O ex-secretário de Major Vieira foi assassinado no dia 14 deste mês, sem ver o resultado de sua luta por melhorias na rodovia, que causou tantos danos materiais quanto acidente com mortes, por falta de manutenção.
Com a assinatura do edital, cujo processo licitatório deve levar menos de um mês para ser concluído, a empresa vencededora do certame deverá iniciar logo as obras. De concreto mesmo, até o momento, temos somente os buracos da rodovia.
Ainda no ato foi garantido recursos para o município para pavimentação da rua Otto Friedrich (R$ 2,4 milhões) e Júlio Budant Netto (R$ 3,6 milhões).
Os investimentos são do Plano 1000, iniciativa do Governo do Estado que destina recursos para impulsionar e fomentar projetos estruturantes nas cidades. E por meio de transferência especial, será possível a aquisição de um conjunto de britagem primária sobre esteira (R$ 1,2 milhão).

















