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Queiroga diz que não há casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil

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De acordo com a pasta, já há 813 casos de varíola de macacos confirmados em 30 países.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (4) que ainda não há casos confirmados da varíola dos macacos no Brasil. No Twitter, Queiroga disse que dois novos casos suspeitos foram notificados e estão sendo investigados.

“Ainda não há casos confirmados da doença no Brasil. O Ministério da Saúde segue vigilante atuando diuturnamente nesta frente. Além dos 4 casos que estavam em investigação, outros 2 casos suspeitos foram notificados em Rondônia. Todos seguem isolados e em monitoramento”, disse o ministro.

Os pacientes estão em Rondônia (2), Mato Grosso do Sul (1), Rio Grande do Sul (1), Ceará (1) e Santa Catarina (1).

Queiroga afirmou que a pasta está investindo em testagem e pediu tranquilidade da população.

Quais são os sintomas iniciais da varíola dos macacos?

Há um período de incubação de sete a 14 dias. Os sintomas iniciais são tipicamente semelhantes aos da gripe, como febre, calafrios, exaustão, dor de cabeça e fraqueza muscular, seguidos de inchaço nos gânglios linfáticos, que ajudam o corpo a combater infecções e doenças.

Uma característica que distingue a infecção com varíola do macaco da varíola comum é o desenvolvimento de linfonodos inchados.

Em seguida vem uma erupção cutânea generalizada no rosto e no corpo, inclusive dentro da boca e nas palmas das mãos e solas dos pés.

As varíolas dolorosas e elevadas são peroladas e cheias de líquido, muitas vezes cercadas por círculos vermelhos. As lesões finalmente cicatrizam e desaparecem em um período de duas a três semanas.

No surto atual, parece haver um número maior de casos causando erupção cutânea na região da virilha dos pacientes, de acordo com a OMS.

“Em alguns casos, durante os estágios iniciais da doença, a erupção tem sido principalmente na área genital e perianal”, disse o Dr. John Brooks, diretor médico da Divisão de Prevenção de HIV/AIDS, do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (CDC).

“Em alguns casos, produziu lesões anais ou genitais que se parecem com outras doenças como herpes, varicela ou sífilis”, disse ele.

No geral, o risco é moderado para pessoas com múltiplos parceiros sexuais e baixo para a população em geral, de acordo com um relatório rápido de avaliação de risco publicado pelo CDC. No entanto, a varíola dos macacos não é considerada uma doença sexualmente transmissível.

Como a varíola é transmitida?

A fonte de infecção nos casos relatados ainda não foi confirmada pela OMS. No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.

O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

A transmissão entre as pessoas pode ocorrer através de grandes gotículas respiratórias e, como essas gotículas geralmente viajam apenas alguns metros, é necessário um contato pessoal prolongado. Isso coloca os profissionais de saúde e membros da família que cuidam ou vivem com alguém que está ativamente infectado em maior risco, de acordo com a OMS.

“A varíola pode ser uma infecção grave, com as taxas de mortalidade por esse tipo de vírus da varíola do macaco sendo de cerca de 1% em outros surtos. Estes são geralmente em ambientes de baixa renda com acesso limitado a cuidados de saúde”, disse Michael Head, pesquisador sênior em saúde global na Universidade de Southampton, no Reino Unido. Não há mortes relatadas do surto atual.

Historicamente, a vacinação contra a varíola comum mostrou ser protetora contra a varíola dos macacos, mas não há medicamentos específicos disponíveis para tratar os sintomas da varíola dos macacos, então o tratamento geralmente é de suporte.

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