Duas alíquotas-semente do Vírus Vaccínia Ankara Modificado foram entregues nesta segunda-feira (05), no Centro de Tecnologia de Vacinas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O material biológico chegou Brasil na sexta-feira (02). Esse é um primeiro passo para que o Brasil possa iniciar a pesquisa para produção em território nacional de uma vacina antivariólica, que tem ação para monkeypox (varíola dos macacos).
O Centro de Tecnologia de Vacinas está em processo para ser transformado em um Centro Nacional de Tecnologias em Vacinas. A medida ampliará a capacidade brasileira no desenvolvimento de vacinas.
O material biológico foi doado pelo National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), agência de pesquisa médica dos Estados Unidos.
As sementes do vírus vacinal, como são chamadas tecnicamente, serão utilizadas para a produção de lotes de vacina para a realização de testes pré-clínicos e clínicos no Brasil. As etapas fazem parte do processo de desenvolvimento de vacina.
O material também é ponto de partida para o desenvolvimento nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que é a matéria-prima para a produção vacinas, contra a varíola símia (monkeypox).
Os estudos clínicos que serão realizados no país também contribuirão para confirmar a eficácia do uso do Vírus Vaccínia Ankara Modificado como vírus vacinal para seres humanos no contexto do surto de monkeypox.
O Centro de Vacinas trabalhará em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos).
Cada alíquota contém 0,2ml do vírus ultrapuro que foi produzido em boas práticas de fabricação e de laboratório, ou seja, apto para servir de base para produção de material que possa ser inoculado em seres humanos.















