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Comerciante é morta a tiros enquanto trabalhava, no Norte de SC

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A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não sabe a motivação do homicídio.

Um crime chocou os moradores de Garuva, no Norte catarinense, na manhã deste sábado (10). Miriam Hatsue Abe, dona de uma floricultura, foi assassinada em frente ao estabelecimento, segundo a Polícia Civil. Miriam foi atingida por pelo menos quatro tiros. Ninguém foi preso.

Miriam Hatsue Abe era dona de uma floricultura em Garuva. Foto: Redes Sociais/Reprodução e Polícia Civil/Divulgação

Segundo o delegado Eduardo Defaveri, responsável pelo caso, Miriam tinha por volta de 50 anos e era muito conhecida pelos moradores da cidade. A morte da comerciante chocou a comunidade, visto que o caso é considerado atípico para a região.

“Ela era muito bem-quista. As pessoas não entenderam porque o crime aconteceu já que ela era muito bem-vista”, disse o delegado.

Conforme informações da Polícia Militar, um carro com duas pessoas parou em frente ao estabelecimento por volta das 8h30 e o carona a teria chamado, sem desembarcar.

Assim que saiu de dentro da floricultura, ela foi atingida pelos tiros. Os autores fugiram do local.

Os bombeiros foram chamados e chegaram a levar a vítima com vida ao Pronto Atendimento de Garuva. A mulher não resistiu e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.

A Polícia Militar faz buscas atrás dos suspeitos e do veículo usado por eles. A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não sabe a motivação do homicídio. De acordo com Defaveri, o crime possui quatro linhas de investigação que ainda estão sendo analisadas e podem ser descartadas com o prosseguimento da apuração.

Amigos dizem que a satisfação de trabalhar com o comércio passou a dar lugar às queixas da inadimplência de clientes, fazendo Miriam recorrer às redes sociais como forma de cobrar as dívidas e tornar público o problema que afetava sua renda, compartilhando com seus seguidores as dificuldades que enfrentava com a falta dos pagamentos.

Publicação feita por Mirim em sus rede social. Imagem: Reprodução

Em uma das publicações, ainda no ano passado, afirmou que, caso não recebesse os pagamentos, iria expor os nomes dos devedores em suas redes sociais como um último recurso após as inúmeras tentativas de receber os valores.

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